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11/07/2021 às 12h47min - Atualizada em 11/07/2021 às 12h47min

Doria deve antecipar vacinação de maiores de 18 anos em SP para 20 de agosto

Grupo de 18 a 24 anos começa a ser vacinado a partir de 13 de agosto; depois, serão imunizados adolescentes de 12 a 17 anos com comorbidades; Antes, previsão era que vacinação completa fosse feita até 31 de dezembro, mas calendário foi antecipado para 31 de outubro, 18 de outubro e 15 de setembro

Yahoo Notícias
Foto: Divulgação
O governo de São Paulo decidiu antecipar o fim da vacinação de adultos contra o coronavírus de 15 de setembro para 20 de agosto e imunizará adolescentes de 12 a 17 anos a partir de 23 de agosto. O novo plano foi publicado pelo jornal Folha de S.Paulo e será divulgado neste domingo (11) pelo governador João Doria (PSDB).

A partir de quinta-feira (15), serão imunizadas pessoas de 35 e 36 anos, em um escalonamento até o período de 13 a 20 de agosto, quando as vacinas serão ofertadas a quem tem de 18 a 24 anos.

Três dias depois, é a vez de 3,2 milhões de adolescentes. A vacinação deles está prevista para se estender até 30 de setembro e obedecerá a uma divisão por grupos. De 23 de agosto a 5 de setembro serão atendidos jovens de 12 a 17 anos com comorbidades previstas nos regulamentos do Ministério da Saúde e deficiências permanentes. Depois, de 6 a 19 de setembro, quem tem de 15 a 17 anos.

Por fim, de 20 a 30 daquele mês, será a vez dos adolescentes de 12 a 14 anos. Todos receberão a vacina da Pfizer/BioNTech, a única autorizada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para essas faixas etárias, a partir de estudos de segurança e eficácia conduzidos em outros países.

A medida paulista foi definida em reunião de integrantes do PEI (Plano Estadual de Imunização) na quinta-feira (8). Na véspera, Doria divulgou que São Paulo, amparado em decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), começou a receber doses da Coronavac prontas para aplicação sem passar pela distribuição do Ministério da Saúde.

As primeiras 2,7 milhões de doses chegaram na própria quarta. Elas estariam prontas na segunda, mas 1 dos 5 lotes veio sem um documento da fabricante Sinovac, segundo dados da Anvisa, então pode haver algum atraso. Mais 1,3 milhão de doses chegará até o fim do mês.

Esses 4 milhões de doses são parte da encomenda feita por Doria à Sinovac, que chega a 30 milhões de unidades até o fim do ano. Estão empenhados para este lote inicial R$ 250 milhões do Tesouro estadual. Cada dose sai ao mesmo preço do contrato da Sinovac/Butantan com o governo federal, cerca de US$ 11.

Se de fato der certo, o governo paulista irá pressionar o federal para que a segunda dose no estado seja adiantada, particularmente das vacinas com maior intervalo, a AstraZeneca e a Pfizer, que no Brasil são aplicadas com 12 semanas de diferença.

A preocupação já foi expressa pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, que teme uma sensação de falsa cobertura vacinal, ainda mais com o risco de emergência da mais infecciosa variante delta no estado. Até a quinta (8), foram imunizados com até uma dose 60,2% dos paulistas, mas só 19,6% receberam a segunda injeção.

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