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03/07/2021 às 20h05min - Atualizada em 03/07/2021 às 20h05min

Seis cidades adotam medidas contra quem escolhe vacina da Covid-19

Pessoas que quiserem escolher o fabricante da vacina irão para o final da fila

Yahoo Notícias
Profissional da saúde manuseia dose de Coronavac. Foto: Rodrigo Paiva/Getty Images
Ao menos seis cidades brasileiras, sendo cinco em São Paulo, adotaram medidas contra quem se recusar a receber o imunizante para o coronavírus disponível no posto de atendimento e quiser escolher o laboratório fabricante da vacina.

Em São Bernardo do Campo e em São Caetano do Sul, no ABCD paulista, a pessoa irá para o fim da fila de imunização e poderá se vacinar somente após os adultos de 18 anos.

As duas prefeituras conseguem ter esse tipo de controle porque a imunização é feita apenas com agendamento prévio. Se, ao chegar na hora marcada, houver a recusa, a pessoa deverá assinar o termo. Caso não queira assinar, dois funcionários públicos do local podem assinar o documento testemunhando a negativa.

No interior de São Paulo, três municípios decidiram agir contra os "sommeliers de vacina", como são chamados na internet as pessoas que querem escolher qual dose irá tomar. Em São José do Rio Preto e Jales, quem recusar a vacina terá que assinar um termo de responsabilidade afirmando que se negou a tomar a vacina por causa da marca do imunizante.

As prefeituras irão enviar esses termos para o Ministério Público, mas não há uma punição prevista.

Em Urupês, quem se negar também irá assinar um termo de responsabilidade. Depois, se a pessoa quiser tomar a vacina, terá que entrar na fila da xepa, que imuniza com doses remanescentes de qualquer fabricante.

Na região Sul, a cidade de Criciúma, em Santa Catarina, adotou a mesma medida das cidades da Grande São Paulo. Quem se negar a tomar o imunizante disponível também vai para o final da fila, após a imunização dos adultos de 18 anos.

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