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28/05/2021 às 15h09min - Atualizada em 28/05/2021 às 15h09min

Prática regular de exercícios físicos previne tipos de câncer e diversas doenças crônicas

Mestre em Ciências do Movimento Humano, professor do Unitoledo fala da importância das atividades para corpo e mente, especialmente neste momento de pandemia

Assessoria de Imprensa, Sergio Nogueira
Rodrigo Detone, mestre em Ciências do Movimento Humano e professor do Unitoledo,
Uma das primeiras orientações que os médicos dão a seus pacientes para se ter qualidade de vida é a prática de exercícios físicos. Por isso, o professor do Unitoledo, mestre em Ciências do Movimento Humano, Rodrigo Detone, chama a atenção para o fato de que evidências recentes mostram que o exercício físico pode prevenir inúmeras doenças.

As diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a prática de exercícios físicos indica que o sedentarismo está associado a um risco 28% maior de mortalidade por todas as causas, em comparação com um nível de condicionamento físico adequado.⠀

Estima-se que mais de 5 milhões de mortes prematuras poderiam ser evitadas todos os anos se pessoas fisicamente inativas se tornassem suficientemente ativas. A prática de exercícios regulares está associada a um risco reduzido de 27%, de mortalidade por todas as causas, 30% por motivo cardiovascular e 23%  por câncer, respectivamente, informa o professor.

Rodrigo Detone, que coordena o curso de graduação de Educação Física no Unitoledo, afirma que a prática de exercícios físicos leva a melhores níveis de aptidão cardiorrespiratória,  necessária em todas as faixas etárias e etnias, em ambos os sexos, como forma de prevenção de muitas doenças crônicas, especialmente as cardiovasculares e metabólicas.

"A prática regular de exercício diminui o risco de diversos tipos de doenças, como as psiquiátricas, neurológicas, metabólicas, cardiovasculares, pulmonares e musculoesqueléticas. Entre elas, depressão, ansiedade, estresse, esquizofrenia, demência, doença de Parkinson, esclerose múltipla, obesidade, síndrome do ovário policístico, diabetes, hipertensão, insuficiência cardíaca, asma, fibrose cística, osteoporose, artrite reumatoide, entre outras", explica o professor.

Para os que ainda tem dúvidas, Rodrigo Detone explica como o exercício atua no corpo das pessoas que o praticam.

"Nosso corpo responde aos exercícios, no primeiro momento, com um estressor ao organismo, quebrando o equilíbrio fisiológico. Em um segundo momento, o organismo desencadeia mecanismos para reestabelecer o equilíbrio fisiológico, gerando adaptações sobre os sistemas orgânicos, preparando-o para um próximo estresse (exercício) para que ele esteja mais ajustado. Nesse sentido, o coração fica mais eficiente, os músculos mais fortes e resistentes, os ossos mais densos, os vasos sanguíneos ganham mais ramificações e aumentam de calibre, o cérebro se torna mais eficiente, o sistema imunológico responde melhor frente a quadros de infecção, evidenciando a importância do exercício na diminuição da incidência de câncer, assim como uma diminuição do agravamento do COVID-19, segundo os estudos mais recentes."

Vida saudável deve incluir prática de exercícios, especialmente neste momento de pandemia. Segundo o professor de Educação Física do Unitoledo, não há limite de idade para se iniciar a prática do exercício físico, podendo ele melhorar nosso corpo em todas as faixas etárias, da criança ao idoso, em vários aspectos, como aptidão física, crescimento e desenvolvimento infantil e do adolescente, qualidade de vida, disposição para atividades da vida diária, prevenção e tratamento de doenças crônicas. 

O American College of Sports Medicine (Colégio Americano de Medicina do Esporte) recomenda que o indivíduo terá os benefícios substanciais dos exercícios fazendo entre 150 e 300 minutos semanais de exercícios moderados ou 75 a 150 minutos semanais de exercícios vigorosos, ou alguma combinação dessas duas estratégias. A faixa de exercício (150-300 minutos) indica que serão obtidos maiores benefícios relacionados à saúde se forem feitas atividades extras. Alguma atividade física é melhor do que nenhuma e não existe um limiar inferior para os benefícios. Os indivíduos são encorajados a serem ativos mesmo se não puderem corresponder às recomendações mínimas de intensidade ou duração.

Ele esclarece que, são inegáveis os benefícios para a saúde associados aos exercícios físicos praticados com regularidade, e um número cada vez maior de estudos está registrando tais benefícios. Existem efeitos bem documentados do exercício com relação à morte prematura, bem como sobre doenças cardiovasculares, hipertensão e acidente vascular cerebral. Outras doenças minimizadas pela atividade física regular são o diabetes tipo 2, a osteoporose, a obesidade e a síndrome metabólica, muitos tipos de câncer e a depressão. 

Além disso, também melhoram as funções física e cognitiva com o engajamento em um programa de exercício físico praticado regularmente. Essas associações inversas entre atividade física e doença e incapacidade acompanham as relações de dose-resposta, ou seja, mais atividade física está associada a grande impacto nas condições de saúde adversa.

De acordo com o professor, uma mudança no estilo de vida, com hábitos saudáveis e prática de exercícios, é importante para prevenir doenças do corpo e para saúde da mente, especialmente neste momento de pandemia onde a saúde mental de todos está afetada. 

O coordenador conclui que exercício físico é um tratamento não farmacológico e, por este motivo, precisa ser prescrito por um profissional de educação física. Se você está buscando motivos para começar a praticar exercícios a dica é: pratique exercícios regularmente, não importa qual a modalidade, busque o que te traga prazer, sempre orientado por um profissional de educação física.

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