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10/03/2021 às 10h55min - Atualizada em 10/03/2021 às 10h55min

Cirurgia que elimina suor excessivo é rápida e eficaz

Já pensou interromper aquele suor excessivo nas axilas, mãos e face? Livrar-se desse incômodo é possível, através de um procedimento normalmente coberto pelos planos de saúde: a cirurgia para hiperhidrose, conhecida também como simpatectomia. Em Londrina e região, o médico cirurgião torácico Elias Ribeiro é referência no assunto e há mais de duas décadas ajuda pacientes a enfrentarem o problema, que tem uma solução considerada simples e eficaz.

Assessoria de Imprensa, Fábio Luporini
Foto: Imagem Ilustrativa
“A hiperhidrose é uma doença que interfere no dia a dia do paciente, principalmente em questões de sociabilidade e de trabalho. Por exemplo, arquitetos que suam muito a mão podem ter problemas e danificar o próprio projeto, como uma planta de construção. Ou então pessoas que frequentam eventos sociais podem se constranger com o suor”, explica o médico Elias Ribeiro, formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) e que já chefiou o Pronto-Socorro e a UTI da Santa Casa, assim como a UTI do Hospital Evangélico, além de ter sido professor tanto da UEL quanto da PUC.

Relacionada a uma estimulação excessiva do sistema nervoso simpático, a hiperhidrose dá os primeiros sinais na infância e adolescência. “Por isso, é muito comum a gente fazer essas cirurgias em adolescentes e jovens, que estão na fase dos relacionamentos à flor da pele”, explica o médico. Em muitos casos, um tratamento clínico com uso de medicamentos ou de toxina botulínica pode ajudar a minimizar os efeitos da sudorese. Entretanto, a cirurgia é uma alternativa eficaz e permanente.

No caso das axilas, por exemplo, são cirurgias feitas em geral por videotoracoscopia e consistem em duas pequenas incisões, no tórax. A recuperação é rápida, de apenas algumas horas ou de um dia ao outro. “E os planos de saúde têm feito esse procedimento porque a doença interfere na questão social e ocupacional das pessoas, ou seja, têm consequências também na parte psicológica”, ressalta Ribeiro.
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