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11/02/2021 às 08h57min - Atualizada em 11/02/2021 às 08h57min

Festival Ginga coloca a capoeira angola em diálogo com outras linguagens artísticas

Festival Ginga: histórias que o corpo conta, que será realizado de 26 de fevereiro a 7 de março, é uma iniciativa da Escola Arcca, de Rio Preto

Graziela Delalibera
Assessoria de Imprensa
Vanessa Cornélio. ( Foto: Divulgação)

Evento que busca popularizar a Capoeira Angola, evidenciando seu aspecto ancestral, cultural, social e político, o Festival Ginga: histórias que o corpo conta, uma iniciativa da Escola Arcca (Associação Refúgio Cultural Capoeira Angola), será realizado em São José do Rio Preto no período de 26 fevereiro a 7 de março. O evento conta uma programação que envolve atividades virtuais e presenciais, respeitando os protocolos sanitários de combate à covid-19. Algumas delas necessitam de inscrição prévia, que poderá ser feita pelo site www.festivalginga.com, que também é uma das plataformas para a exibição das atividades online.

Envolvendo linguagens como a expressão corporal, a fotografia, a contação de história, o audiovisual, a dança e o artesanato, mas sem deixar de lado a formação cultural e a reflexão social, o Ginga convocou artistas e profissionais para, a partir de seus corpos e falas, mostrarem à comunidade rio-pretense as diferentes representações que o corpo tem na dinâmica social - um corpo brincante, um corpo afetivo, um corpo ancestral, um corpo político.

"A ginga é o movimento mais completo e mais complexo da Capoeira, é o balanço que descoloniza os corpos, é a esquiva dos golpes, é o equilíbrio e autocontrole, é a orientação de tempo e espaço. Quem ginga sabe que a ginga não está só no momento em que se pratica a Capoeira no ritual da roda; a ginga está presente em todos os aspectos e segmentos da vida e do ser", destaca o contramestre Eddy Angoleiro, fundador da Escola Arcca, criada em Rio Preto no ano de 2008 com a proposta de preservar, difundir e levar à comunidade manifestações populares da cultura afro-brasileira, como a Capoeira Angola, Samba de Roda Rural, Jongo, Maculelê, Puxada de Rede, Dança Afro e Musicalidade.

"A proposta do festival é dialogar com outros segmentos e artistas que não estão, até então, ocupando esse espaço da Capoeira, mas que, através desse patrimônio cultural, pode criar vínculos e enriquecer ainda mais a comunidade da Capoeira Angola de Rio Preto", destaca a capoeirista e arte-educadora Paula Castro, coordenadora-geral do Ginga.

A programação é totalmente gratuita e foi viabilizada com os recursos do auxílio emergencial da Lei Aldir Blanc.


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