O governador João Doria (PSDB) anunciou afrouxamento da quarentena da Covid-19 no estado de São Paulo, com dez regiões progredindo para restrições mais leves. Apenas uma região regrediu, disse o governador.
O anúncio foi feito durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, zona oeste de São Paulo.
Avançaram para a fase amarela as regiões de
Araçatuba, Baixada Santista, Campinas, Grande São Paulo - incluindo a capital -, Registro e Presidente Prudente. Já Barretos, Ribeirão Preto, Marilia e Taubaté foram para a
fase laranja da proposta
. Já a
região de Araraquara regrediu para a vermelha, a mais restritiva, na qual ainda encontram-se Bauru e Franca. O tucano afirmou que a decisão se deve à melhora da situação da pandemia. Doria tem sofrido forte pressão tanto de comerciantes quanto política, uma vez que prefeitos têm manifestado a decisão de desobedecer o Plano São Paulo.
De acordo com a classificação anterior, 82% da população do estado estavam na fase laranja e 18% na etapa vermelha.
Nesta semana, após ser pressionado pelo setor de bares e restaurantes, Doria voltou atrás e encurtou a fase vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo, para todo estado aos fins de semana. Em anúncio feito em coletiva na tarde de quarta-feira (3), o tucano determinou que a rede de comércio e serviços funcione de acordo com a classificação da região já neste
sábado (6) e domingo (7). Iniciado no último dia 25, o endurecimento da quarentena deveria vigorar até 7 de fevereiro. Após esse período, passaria a valer a nova reclassificação do Plano São Paulo. Com a mudança, restaurantes, shoppings e os demais setores poderão voltar a funcionar neste fim de semana, nas regiões de fase laranja.
UTI O governador criticou o governo federal por desativar leitos de UTI no estado. "
O Ministério da Saúde, em plena pandemia, numa das fases mais difíceis da segunda onda da pandemia desabilitou 3.258 leitos", disse Doria.
Segundo ele, isso "
estabelece claramente um viés político no comportamento do Ministério da Saúde no enfrentamento de uma crise gravíssima de saúde como essa". Doria afirma que irá judicializar a questão.