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05/02/2021 às 14h20min - Atualizada em 05/02/2021 às 14h20min

Dez regiões do estado de São Paulo progridem para fase menos restritiva da quarentena, diz Doria

YahNotícias
Foto: Divulgação
O governador João Doria (PSDB) anunciou afrouxamento da quarentena da Covid-19 no estado de São Paulo, com dez regiões progredindo para restrições mais leves. Apenas uma região regrediu, disse o governador.

O anúncio foi feito durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, zona oeste de São Paulo.

Avançaram para a fase amarela as regiões de Araçatuba, Baixada Santista, Campinas, Grande São Paulo - incluindo a capital -, Registro e Presidente Prudente. Já Barretos, Ribeirão Preto, Marilia e Taubaté foram para a fase laranja da proposta.

Já a região de Araraquara regrediu para a vermelha, a mais restritiva, na qual ainda encontram-se Bauru e Franca.

O tucano afirmou que a decisão se deve à melhora da situação da pandemia. Doria tem sofrido forte pressão tanto de comerciantes quanto política, uma vez que prefeitos têm manifestado a decisão de desobedecer o Plano São Paulo.

De acordo com a classificação anterior, 82% da população do estado estavam na fase laranja e 18% na etapa vermelha.

Nesta semana, após ser pressionado pelo setor de bares e restaurantes, Doria voltou atrás e encurtou a fase vermelha, a mais restritiva do Plano São Paulo, para todo estado aos fins de semana. Em anúncio feito em coletiva na tarde de quarta-feira (3), o tucano determinou que a rede de comércio e serviços funcione de acordo com a classificação da região já neste sábado (6) e domingo (7).

Iniciado no último dia 25, o endurecimento da quarentena deveria vigorar até 7 de fevereiro. Após esse período, passaria a valer a nova reclassificação do Plano São Paulo. Com a mudança, restaurantes, shoppings e os demais setores poderão voltar a funcionar neste fim de semana, nas regiões de fase laranja.

UTI

O governador criticou o governo federal por desativar leitos de UTI no estado. "O Ministério da Saúde, em plena pandemia, numa das fases mais difíceis da segunda onda da pandemia desabilitou 3.258 leitos", disse Doria.

Segundo ele, isso "estabelece claramente um viés político no comportamento do Ministério da Saúde no enfrentamento de uma crise gravíssima de saúde como essa".

Doria afirma que irá judicializar a questão.


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