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01/02/2021 às 08h43min - Atualizada em 01/02/2021 às 08h43min

Empresários vão à Câmara por comércio e definem nova manifestação para o próximo sábado

Portal LR1
REUNIÃO - Donos de bares e restaurantes são recebidos por vereadores na Câmara. ( Foto: Reprodução LR1)
Em nova reunião, desta vez com dois vereadores e com o setor jurídico do legislativo, na Câmara Municipal de Araçatuba, empresários donos de bares e restaurantes entregaram o manifesto da categoria pela volta do atendimento presencial, além de definir os próximos passos na tentativa de retomar o trabalho.

Participaram da reunião os vereadores Lucas Zanatta (PV) e Gilberto Batata Mantovani (PL). Eles ouviram os argumentos dos empresários, que voltaram a clamar por providências para que mantenham a sobrevivência.

Além disso, os empresários reuniram dados sobre a pandemia que, segundo eles, demonstram que Araçatuba poderia estar na fase amarela. Eles tentaram uma liminar na Justiça para o funcionamento dos estabelecimentos neste sábado, porém, sem sucesso.

Durante a reunião na Câmara, Zanatta orientou os proprietários para lutarem para aumentar o movimento popular que fizeram na última quarta-feira (27), com a carreata que reuniu cerca de 200 veículos e que já foi responsável por reunião presencial com o prefeito Dilador Borges Damasceno (PSDB) no dia seguinte.

Para o parlamentar, a força do manifesto popular é a única forma de mudar a decisão do governo estadual.

“Onde o estado avança, dificilmente ele recua. Mas existe um instrumento poderoso para a população, que se chama manifestação. O Brasil teve mudanças fundamentais quando o brasileiro foi pra rua clamar por mudanças e por pautas. Temos que continuar as carreatas, porque não tem aglomeração, e aumentar o número. Porque as medidas contra o comércio, bares e restaurantes, são ilógicas”, orientou o vereador.

O vereador Lucas Zanatta afirmou que o estado tem que cuidar das pessoas mais idosas e vulneráveis ao vírus e permitir que os demais integrantes da população trabalhem.

“Nós temos que focar naquilo que é realmente o problema, que são os cuidados essenciais, como eu já disse, e as pessoas de alto risco. Mas, o brasileiro saudável tem que trabalhar, porque ele tem que sobreviver, tem que estar forte, e o estado depende desta arrecadação, o estado está dando um tiro no pé”, afirmou. “Os estabelecimentos deveriam ter mais tempo ainda para trabalhar, porque as pessoas vão se aglomerar em outros locais, não existe lockdown, elas não se trancam em casa, elas vão se relacionar em outro local”, concluiu.

Estiveram presentes na reunião na Câmara representantes do Sindicato da categoria, além de empresários e do representante da Associação dos Lojistas do Shopping Praça Nova. De acordo com o presidente da associação, Gustavo Dinamarco, o shopping perderá 50% do seu faturamento semanal com os dois finais de semana de lockdown em todo o estado.

“O maior movimento do shopping é o final de semana, representa 50% da venda do lojista. Então, eu estou representando aqui 1.000 empregos diretos e 3.000 indiretos. Com esses números de 50% de faturamento, a coisa está apertando muito. Todos os lojistas estão sentindo muito”, afirmou. “Eu só não entendo porque o governador mudou a regra do jogo no meio do jogo”, comentando sobre o fato de o Plano SP ter atualizado suas regras para que nenhuma região estivesse na fase amarela.

Pedidos

O principal pedido no manifesto é para que os bares e restaurantes possam atender de forma presencial até às 22h, e não até 20h como determina o decreto estadual e o decreto municipal, e que este horário de funcionamento até 22h seja permitido também nos dois próximos finais de semana, em que foi decretado lockdown em todo o estado.

Um segundo pedido feito pelos donos de estabelecimentos é que, em caso de resposta negativa, que haja isenção de impostos e taxas estaduais e municipais, além de liberação de verbas a fundo perdido para custeio de operações básicas até que a situação volte ao normal.

Nova manifestação

Caso não haja nenhuma novidade positiva em favor dos bares e restaurantes, os empresários planejam nova manifestação para o próximo sábado, dia 6 de fevereiro.

A intenção é organizar novamente uma carreata, com a promessa de ser ainda maior do que a da última quarta-feira, já que com o lockdown no estado aos finais de semana, o comércio não funcionará, abrindo a possibilidade para que mais comerciantes participem da ação.


EM MÃOS – Manifesto da categoria foi entregue a representantes do legislativo
 
*matéria cedida pelo Portal LR1

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