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28/01/2021 às 08h26min - Atualizada em 28/01/2021 às 08h26min

Polícia investiga suposto estupro cometido pela avó contra criança

Portal LR1
Foto: Reprodução LR1
Com a presença de aproximadamente 200 veículos, segundo os organizadores, e com apoio da UECAR, a União das Entidades de Classe de Araçatuba e Região, do Sindicato dos Hotéis, Bares e Restaurantes de Araçatuba, e da Associação Comercial de Araçatuba, foi realizada na manhã de ontem uma manifestação em forma de carreata contra as medidas do estado de lockdown entre 20h e 6h e aos finais de semana.

Diversos empresários e representantes de bares, restaurantes e do comércio, participaram da manifestação. A concentração, que começou por volta das 8h, foi em frente ao antigo posto Absoluto, em frente à rodovia Marechal Rondon.

Vários deles levaram faixas e cartazes pedindo a volta de suas atividades e o retorno ao trabalho e criticando as medidas do governador João Dória (PSDB).

De lá, por volta de 9h, a carreata começou guiada por um carro de som pela rua Marcos Toquetão, descendo a avenida Saudades, até a avenida Joaquim Pompeu de Toledo. Ao virar na avenida, houve a primeira parada estratégica, em frente ao prédio do Ministério Público, que tem sido responsável pelo cumprimento das medidas exigidas pelo estado.

Logo após, a carreata seguiu pela Pompeu de Toledo, até a rotatória com a avenida Brasília, fazendo o contorno e subindo em direção à prefeitura. O buzinaço provocado pelos manifestantes se intensificou no momento em que passaram por um outdoor que pede a saída de João Dória do governo estadual.

Ao chegar na prefeitura, a carreata parou e representantes do movimento fizeram críticas ao prefeito Dilador Borges Damasceno (PSDB) por seguir à risca o decreto estadual, e a vereadores que não apoiaram a manifestação. Foi executado o hino nacional.

Após este movimento, o caminhão de som deu a volta na prefeitura e parou em frente à rodoviária, onde tinha como objetivo fazer com que Dilador ouvisse o clamor dos empresários. Após a última execução do hino nacional, a carreata se dispersou por volta das 10h.

Todo o trajeto foi escoltado pela Polícia Militar e pela Guarda Civil Municipal, que ajudou na orientação do trânsito. Manifestantes usaram apenas uma das faixas das ruas e avenidas, com objetivo de não prejudicar o fluxo de veículos.

Motivo

As medidas anunciadas pelo estado, na última semana, prejudicam o setor de bares e restaurantes, restringindo muito o funcionamento, além de prejudicar também o comércio e os shoppings, que deixarão de funcionar nos dois próximos finais de semana.

A Polícia Civil de Araçatuba abriu inquérito para investigar um suposto caso de estupro contra uma menina de apenas dois anos de idade. O que chama mais a atenção é que a suspeita do crime é a avó dela, que não foi apresentada na Central de Flagrantes. O boletim de ocorrência foi registrado no início da semana.

De acordo com informações apuradas pela reportagem do jornal O LIBERAL REGIONAL, policiais militares foram acionados a comparecer em uma unidade de saúde do bairro Alvorada depois que a médica responsável pelo atendimento da criança percebeu sinais do abuso.

Chegando lá, a profissional, além de uma psicóloga, deram as informações para o registro da ocorrência. Elas disseram que no momento do atendimento, a menina informou que a avó paterna deu banho nela e ao dormir teria introduzido o dedo em seu órgão genital.

Ao examinar a paciente, a médica constatou indícios de estupro. A mãe dela foi contatada e disse que a filha esteve na casa da avó no último fim de semana, pois era o dia do pai dela fazer a visita, já que os dois são separados. O Conselho Tutelar não compareceu até a delegacia alegando que a mãe estava presente.

As partes foram ouvidas e o delegado plantonista requisitou exame de corpo de delito na criança no IML (Instituto Médico Legal). O caso foi registrado como estupro de vulnerável. Um inquérito foi aberto para dar prosseguimento às investigações do ocorrido.

 
*matéria cedida pelo Portal LR1

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