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22/01/2021 às 14h26min - Atualizada em 22/01/2021 às 14h26min

São Paulo adia a volta às aulas e suspende retorno presencial nas fases vermelhas e laranja

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Foto: Divulgação
O governo de São Paulo anunciou o adiamento da volta às aulas presenciais nas escolas estaduais, marcada para acontecer no próximo dia 1º de fevereiro para o dia 8 de fevereiro. A medida, decretada nesta sexta-feira (22), acontece após o aumento de casos do novo coronavírus.

“O governo tomou a decisão de adiar o início das aulas e suspender a obrigatoriedade presencial dos alunos na rede pública de ensino. Devido exatamente ao crescimento da pandemia, a Secretaria Estadual de Educação está suspendendo a obrigatoriedade da presença físicas dos alunos, conforme estava planejado anteriormente, em sala de aula nas fases laranja e vermelha do Plano São Paulo", afirmou o governador João Doria (PSDB), durante coletiva nessa sexta-feira (22).

Escolas particulares seguem autorizadas a retomar suas atividades no primeiro dia de fevereiro. Quanto ao âmbito municipal, a decisão fica por conta das prefeituras. Na capital paulista, as escolas da rede municipal podem reabrir, a princípio, a partir de 1º de fevereiro. As aulas presenciais devem retornar efetivamente no próximo dia 15.

Mesmo com o adiamento, as escolas estarão abertas a partir do dia 1º de fevereiro. A medida é, de acordo com o governo do estado, para receber os alunos mais vulneráveis. A primeira semana de fevereiro será utilizada para reforçar a formação dos professores e a comunicação com os familiares acerca dos protocolos sanitários que serão necessários para o retorno efetivo das aulas.

Quando houver a retomada presencial, o retorno será mediante um sistema de rodízio de estudantes e limite de 35% de ocupação nas escolas.

O governo paulista realizou a primeira reclassificação do Plano São Paulo no dia 8 de janeiro e pretendia realizar apenas uma nova atualização no próximo dia 5 de fevereiro. Contudo, diante dos índices graves de casos e internações, fruto das aglomerações das festas de fim de ano, o endurecimento das medidas precisou vir mais cedo.
 
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