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27/11/2020 às 09h37min - Atualizada em 27/11/2020 às 09h37min

Conheça melhor Ângela Assis, nova presidente da Brasilprev e os seus desafios

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
Desde a Reforma da Previdência, cada vez mais pessoas têm buscado informações sobre o funcionamento da Previdência Privada, forma de guardar e fazer render quantidades específicas de dinheiro por um tempo a ser definido, com o intuito de, no futuro, resgatar uma quantia financeira mensal ou total - a qual, por sua vez, pode ser usada para uma aposentadoria mais tranquila ou para a realização de um sonho.
 
Se você está nesse grupo e tem lido mais sobre as companhias que têm relação com a Previdência Privada no Brasil, certamente já leu sobre a portabilidade previdência Brasilprev e sobre outras minúcias da instituição em questão.
 
A Brasilprev, convém lembrar, é uma empresa de Previdência Complementar Aberta do Banco do Brasil, em associação com o Principal Financial Group. Com fundação em 1993, é a primeira vez que a dita companhia será presidida por uma mulher, Ângela Assis.
 
A notícia vem em boa hora, acompanhando a tendência de valorização feminina em cargos de chefia e a necessidade de promover maior equidade no mundo corporativo.
 
Em todo o mundo, na verdade, as mulheres têm sido chamadas a ocupar cargos de destaque: nos Estados Unidos, Kamala Harris é a primeira vice-presidente mulher e negra, filha de imigrantes. Ao mesmo tempo, outra mulher, Avril Haines, é a maior aposta do novo presidente Biden para a Segurança Nacional.
 
Em terras brasileiras, além de Assis, temos Michele Robert, a nova presidente da Gerdau - companhia que, em quase 120 anos de existência, jamais havia tido uma mulher na liderança. Novos tempos se aproximam!
 
Neste artigo, falaremos um pouco mais sobre a trajetória de Ângela Assis, nova presidente da Brasilprev. Fica o convite, no entanto, para investigar um pouco mais também sobre as outras mulheres citadas.
 

Conheça Ângela Assis, nova presidente da Brasilprev

Nascida Ângela Beatriz de Assis, possui graduação em Relações Internacionais pela Universidade de Brasileira e duas especializações: uma em Recursos Humanos, pela Fundação Getúlio Vargas, e outra em Liderança Estratégica, pela Inepad/Unisinos.
 
Sua ligação com o Banco do Brasil começou em 1992, quando atuou na rede de agências de varejo e atacado. Assis permaneceu nessa função até 2004, ano em que assumiu a gerência de divisão nas diretorias de varejo e cartões.
 
Entre os anos de 2009 e 2012, foi gerente executiva na diretoria de Controles Internos e, por aproximadamente onze meses, ocupou a diretoria de Seguros, Previdência Aberta e Capitalização. De 2013 a 2017, foi diretora de Clientes, Comercial e de Produtos da BB Seguros.
 
Em 2020, após quase trinta anos de serviços prestados ao Banco do Brasil, Assis assume o cargo de diretora na Brasilprev, maior empresa do setor de previdência do país - a companhia tem mais de R$ 300 bilhões em ativos sob gestão e uma carteira de cerca de dois milhões de clientes.
 
Em comunicado para a imprensa, Assis não citou o fato de ser uma liderança feminina, mas afirmou que, com o auxílio dos demais profissionais do Banco do Brasil, entregará "o propósito de transformar o jeito como o brasileiro prepara o seu futuro".
 

Mulheres no comando: ainda poucas, mas cada vez mais

O Women in Business 2020, estudo organizado pela Grant Thornton em Março deste ano, 87% das companhias já têm mulheres nos cargos de liderança. No Brasil, as mulheres ocupam 34% dos cargos de liderança sênior, o que é maior do que a média global.
 
Parece muito, mas ainda não é o suficiente: o Brasil ocupa hoje a posição 92 do ranking dos países mais igualitários do mundo, segundo a WEF. Na América Latina, ele ocupa a 22º posição em um ranking de 25 países - ou seja, não é lá uma posição muito privilegiada.
 
Se as coisas continuarem como estão, será preciso cerca de 60 anos para extinguir a desigualdade de gênero no Brasil e mais de 250 anos para extingui-la em todo o globo. Trata-se de um tempo muito longo, que não devemos simplesmente esperar.
 
Para acelerar a mudança, é preciso que cada vez mais empresas se conscientizem da importância de valorizar as lideranças femininas e de oferecer condições de crescimento similares a homens e mulheres.
 
Ao mesmo tempo, é fundamental que incentivemos as nossas mulheres a estudar, a ter participação ativa no mundo em que vivem e a correr atrás daquilo que elas desejam. Com o auxílio da força feminina, podemos não apenas limar a diferença entre salários, mas permitir que mais vozes sejam ouvidas.

 
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