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26/10/2020 às 11h46min - Atualizada em 26/10/2020 às 11h46min

Anvisa autoriza compra de 6 milhões de doses da vacina CoronaVac

TecMundo
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, na última sexta-feira (23), a importação de 6 milhões de doses da CoronaVac, imunização desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac. O pedido foi feito em caráter excepcional pelo Instituto Butantan, parceiro da farmacêutica asiática no Brasil.

Na solicitação enviada à agência reguladora, o Butantan alegou que a autorização poderia facilitar a antecipação da distribuição da vacina contra covid-19 a uma parcela da população, conforme as recomendações de uso do Ministério da Saúde.

Mesmo com a autorização dada, a Anvisa ressaltou que a aplicação só poderá acontecer quando o produto obtiver o registro sanitário. Segundo ela, o importador é responsável por garantir a segurança, eficácia e qualidade da vacina, uma das que estão em teste no país para combater o novo coronavírus.

É válido lembrar que a vacina chinesa está atualmente na terceira fase de ensaios clínicos. Cerca de 10 mil voluntários brasileiros já receberam as doses, e os resultados dessa testagem devem ser liberados nas próximas semanas. Conforme o cronograma divulgado pelo governador de São Paulo João Dória, a vacinação pode começar em dezembro, dependendo da aprovação do produto.

As doses já chegam prontas, mas só podem ser aplicadas depois de registradas.

As doses já chegam prontas, mas só podem ser aplicadas depois de registradas.



Acordo prevê 46 milhões de doses
Além das 6 milhões de doses importadas, que já chegam prontas para serem utilizadas, o acordo entre o Butantan e a Sinovac prevê outras 40 milhões de doses para serem produzidas no Brasil.

Mas para tanto, a instituição precisa dos insumos importados, que foram motivo de reclamação nos últimos dias. Segundo as autoridades paulistas, a Anvisa atrasou a liberação da importação da matéria-prima vinda da China, fato negado pela agência.

A CoronaVac também esteve envolvida em outra disputa essa semana. Depois de anunciar a compra de 46 milhões de doses do imunizante chinês, o ministro da saúde Eduardo Pazuello acabou tendo que voltar atrás, quando o presidente Jair Bolsonaro mandou cancelar o negócio.

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