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23/10/2020 às 08h35min - Atualizada em 23/10/2020 às 08h35min

Secretaria fala em até dois anos para recuperação do setor cultural pós-pandemia

Portal LR1
Segundo Frederico Mascarenhas, chefe de gabinete cultural do estado, perdas do setor ultrapassaram R$ 34 mi. ( Foto: Portal LR1)
Mas para que o setor volte ao normal, o chefe de gabinete da Cultura do estado, Frederico Mascarenhas, prevê um prazo entre 1 ano e 3 meses a 2 anos e explica que a secretaria estadual está buscando formas de auxiliar nesta retomada.

“Temos como perspectiva que esta recuperação será lenta e gradual. Estimamos que o setor demore de 15 a 24 meses para recuperar o seu patamar nos tempos anteriores da pandemia, da covid-19. Não temos medido esforços para contribuir, para colaborar com o setor aqui no estado, a secretaria tem uma série de iniciativas além da Lei Aldir Blanc para que o setor possa retomar as suas atividades aos patamares anteriores à pandemia”, explicou.

Segundo o membro do governo estadual, uma plataforma na internet tentou suprir de alguma forma a falta destas atividades durante a pandemia.

“O setor cultural e criativo foi o primeiro a parar e o último a voltar. Estamos retomando agora as nossas atividades na medida em que (parte do) estado de São Paulo entrou na fase verde do Plano São Paulo, mas carreamos a grande maioria das atividades para uma plataforma que criamos, temos ali muito material dos nossos equipamentos e instituições culturais, infelizmente em razão da pandemia tivemos que buscar alternativas para ofertar o nosso conteúdo para a população do estado”, explicou.

Auxílio

Liberado pelo governo federal, o auxílio para profissionais do setor artístico está disponível até o começo de novembro, de acordo com o chefe de gabinete Frederico Mascarenhas.

“A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo prorrogou até o dia 4 de novembro o cadastro de solicitação da rede emergencial prevista na lei Aldir Blanc, inicialmente a data limite para o envio dos dados era o dia 15 de outubro. O auxílio é de até R$ 3 mil por beneficiário, na verdade falamos do pagamento de 5 parcelas de R$ 600”, afirmou Mascarenhas.

No total, o Governo do Estado vai destinar até R$ 189,15 milhões para a renda básica, que poderá beneficiar cerca de 63 mil profissionais da cultura. Os recursos são oriundos do Governo Federal.

Mascarenhas explicou que para que os trabalhadores do setor possam requerer os pagamentos é necessário comprovação de renda e de atuação na área nos últimos anos.

“Para receber esse auxílio os profissionais da cultura não devem ter emprego formal ativo, não devem apresentar renda familiar mensal per capita superior a meio salário mínimo, não receber qualquer verba de programa de transferência de renda federal a exceção do Bolsa Família. Não ter rendimentos tributáveis acima de R$ 28.500 em 2018, o profissional do setor cultural pode fazer essa comprovação de atuação nos últimos 24 meses conforme a previsão da lei mediante a uma alto declaração ou mediante à comprovação, com links, vídeos, fotos”, explicou Mascarenhas.

Para obter outras informações e fazer o cadastro, os profissionais devem acessar o site dadosculturais.sp.gov.br. Caso haja sobra na renda básica, os recursos serão realocados para os 25 editais do ProAC Expresso LAB, que também estão abertos para inscrições até o dia 3/11 no endereço: proacexpressoaldirblanc.org.br. Ao todo, o programa deve apoiar a realização e premiar 1,8 mil projetos e profissionais do setor cultural de todas as regiões de São Paulo, gerando cerca de 25 mil postos de trabalho e um impacto econômico estimado em R$ 113 milhões.

 
*matéria cedida pelo Portal LR1
 

 
 
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