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14/10/2020 às 09h23min - Atualizada em 14/10/2020 às 09h23min

De quais maneiras o PIX pode interferir na rotina dos grandes bancos?

Entenda o que muda para os grandes bancos com a chegada do PIX e quais adaptações eles terão que realizar para se manterem atrativos e confiáveis para os clientes.

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
Recentemente, a novidade do mundo das finanças é o PIX e certamente você já deve ter recebido algum alerta do seu banco para realizar um pré-cadastro ou até mesmo se cadastrar nesse novo meio de pagamento, que chegou para transformar todos os aspectos das transações bancárias. Assim, o PIX surgiu como uma proposta do Banco Central para agilizar e facilitar as transações financeiras, além de deixá-las sem custo.
 
Mas, afinal, de que formas essa nova ferramenta pode interferir na rotina dos bancos tradicionais? Muita gente vem se perguntando se algumas aplicações básicas, como a  portabilidade de previdência Itaú, por exemplo, também serão atingidas por essa novidade.
 
Com lançamento programado para 16 de novembro deste ano, o registro já foi iniciado desde o dia 5 de outubro.
 
São muitas as novidades sobre essa nova ferramenta para pagamento eletrônico lançada pelo Banco Central que, certamente, virão acompanhadas de algumas modificações nos campos mais tradicionais das transações financeiras.
 

O que é PIX?

Antes de contar quais são as mudanças que o PIX trouxe para os grandes bancos, é preciso entender o que efetivamente é PIX.
 
A nova plataforma foi idealizada para permitir que ocorra a realização de transferências bancárias a qualquer hora do dia, em qualquer dia da semana, sem qualquer tipo de ônus ou taxa para quem as realizar.
 
O PIX nada mais é que uma nova forma de pagamento instantânea, criada pelo Banco Central do Brasil, com o objetivo de funcionar como uma nova opção junto ao TED, DOC e cartões para pessoas e empresas realizarem transferência de dinheiro, além de funcionar como nova forma de receber e fazer pagamentos.
 
Apesar de ter sido criado pelo BC, quem irá oferecer o serviço do PIX às pessoas e empresas são as próprias instituições financeiras, como bancos, fintechs e outros meios de pagamento. O PIX irá surgir ao lado das outras alternativas, como TED e DOC, sendo de fácil uso. 
 
Segundo o próprio Banco Central, as principais vantagens oferecidas para quem optar por fazer uso do PIX são:
 
  • Serviço disponível 24 horas por dia, todos os dias, incluindo finais de semana;
  • As transações são concluídas em até 10 segundos,
  • O PIX é gratuito para pessoas físicas, inclusive MEIs.
 

Como o PIX interfere nos grandes bancos?

Dessa forma, o PIX veio para competir - ou até mesmo acabar - com as outras formas de transferência bancária, o TED e o DOC.
 
Atualmente, essas formas de envio de dinheiro podem custar mais de R$ 15, dependendo do serviço do correntista.
 
Além disso, o PIX também promete revolucionar a vida dos boletos bancários, mudar a experiência de consumo no débito e também modificar a forma como lidamos com dinheiro em espécie, ou seja, ele foi criado para modificar todos os tipos de transações financeiras tradicionais.
 
Como o PIX chegou para substituir as três principais formas de pagamentos existentes hoje no país de uma vez só, além de diminuir consideravelmente o uso de cartões de crédito, os bancos tradicionais terão que realizar adaptações para não perderem clientes para outras instituições, como as fintechs, e para não diminuir o uso dos cartões de crédito.
 

Luta para manter os grandes investimentos

O grande objetivo dos bancos nesse momento é tentar manter os investimentos dos seus clientes, assim como suas maiores aplicações.
 
As modificações e modernizações inspiradas pelo PIX já eram esperadas, visto que o mercado financeiro já vem mudando há um tempo. Dessa forma, o desafio agora é reter os negócios nos bancos tradicionais.
 

Conquista de novos clientes

A principal forma de não ter prejuízos diante do lançamento do PIX será através da atração de novos clientes desbancarizados, ou seja, pessoas que antes não tinham uma renda suficiente para abrir uma conta e fazer um cartão, serão o novo alvo dos bancos.
 
Assim, é possível perceber que a chegada do PIX é inevitável e as modificações - e melhorias - que ele traz para os usuários do sistema financeiro são inegáveis.
 
Tanto é que os bancos tradicionais terão que arcar com as consequências de um novo sistema de pagamentos que beneficie os clientes e tentar agir de outras formas para manter um certo nível de usuários de cartão de crédito. 
 

 
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