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10/01/2018 às 11h55min - Atualizada em 10/01/2018 às 11h55min

Ministro dos Jogos de Tóquio visita instalações olímpicas no Rio

Ministério do Esporte
Foto: Reprodução
O LBCD é o principal instrumento da política do Estado brasileiro de combate à dopagem no esporte, implementada pela Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD). O Laboratório integra o Laboratório de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (Ladetec) do Instituto de Química da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), e atua em ensino, pesquisa e extensão. O Ladetec congrega vários outros laboratórios satélites.
 

Para o secretário Nacional de Alto Rendimento, Rogério Sampaio, é fundamental que o Brasil auxilie a próxima sede olímpica com a experiência construída durante a preparação dos Jogos Olímpicos. "Essa visita demonstra a importância do laboratório brasileiro e o respeito internacional por ele. É importante que o conhecimento adquirido seja transferido para a próxima sede olímpica. Fazer a análise de quase 6 mil amostras no período das competições é um grande desafio".
 

Capacitação

Sampaio reforçou que o trabalho desenvolvido pelo LBCD é uma das heranças da Rio 2016. "Demonstramos também que o LBCD segue funcionando em nível de excelência e se consolidando como um dos principais legados dos Jogos no Brasil. Além dos equipamentos, formamos uma equipe altamente capacitada", afirmou.

Shunichi Suzuki afirmou ter ficado bem impressionado com o LBCD e destacou o know how adquirido pelo Brasil nos últimos anos. "O Brasil sediou muitas competições internacionais e adquiriu conhecimento tanto na preparação de um laboratório antidopagem quanto na realização de grandes eventos", disse.

O ministro japonês encarregado de organizar os Jogos Olímpicos Tóquio 2020, Shunichi Suzuki, veio ao Rio de Janeiro para fazer um tour pelas instalações esportivas e de suporte aos Jogos Olímpicos de 2016. Na segunda-feira, (08.01), ele conheceu o Centro Integrado de Comando e Controle, órgão que centralizou as ações de segurança durante o megaevento, e fez um tour pelas instalações do Laboratório Brasileiro de Controle de Dopagem (LBCD). Nesta terça (09.01), viu de perto o Parque Olímpico da Barra e o programa de gestão do legado brasileiro.

No LBCD, a visita foi acompanhada pelo secretário Nacional de Alto Rendimento, Rogério Sampaio, e teve como objetivo conhecer a estrutura criada para os Jogos Rio 2016. Em pouco mais de uma hora, Suzuki assistiu a uma apresentação sobre a atuação do laboratório, os investimentos realizados e os profissionais envolvidos no controle de dopagem. Depois, o ministro conheceu a sala de equipamentos, um dos laboratórios de preparação de amostras e a recepção olímpica, espaço onde se concentravam vários funcionários durante os Jogos para otimizar e acelerar a liberação de resultados.


Suzuki destacou a importância de traçar desde já os planos para uso dos equipamentos esportivos em Tóquio após 2020. "Pela manhã estive em alguns equipamentos usados nos Jogos do Rio. O governo japonês está analisando possibilidades de uso das instalações no pós-Jogos e vai levar daqui do Brasil algumas experiências para implementar lá", afirmou.

Diretor do LBCD e responsável por apresentar a estrutura do laboratório à comitiva, Henrique Pereira enfatizou que, para a equipe dele, os Jogos foram apenas o ponto de partida. "Estamos vivendo o legado. O Laboratório e a Universidade se orgulham da forma como o investimento aqui tem sido aproveitado".

Para o diretor de Educação do LBCD, Sandro Teixeira, a importância da visita da comitiva japonesa é reafirmar para o Brasil e para o mundo o legado olímpico. "Tanto a ABCD como o Laboratório têm uma responsabilidade muito grande para com os próximos Jogos, em Tóquio. Esse legado criado aqui tem reverberado em todo o mundo", comentou. "A responsabilidade do Japão com os Jogos e a própria cultura japonesa em relação a sua maneira de agir mostra pra gente, numa visita dessas, o quão relevante somos e qual a importância do Brasil em relação a esse legado".

Investimentos

O Ministério do Esporte investiu R$ 61,3 milhões na Escola de Educação Física da UFRJ e R$ 163,7 milhões no LBCD. Os recursos foram aplicados em obras físicas, compra de novos equipamentos, de materiais, de insumos, de mobiliário e operação do Laboratório, além de atividades realizadas durante os Jogos Rio 2016.
Parque Olímpico da Barra

Nesta terça (09.01), a comitiva japonesa visitou o Parque Olímpico da Barra, na companhia do presidente da Autoridade de Governança do Legado Olímpico, Paulo Márcio Dias Mello.

Suzuki passou pelo Velódromo, pela Arena Carioca 1, pelo Centro Olímpico de Tênis e até se arriscou a jogar tênis de mesa com a garotada que treinava na Arena Carioca 3. Ao longo do percurso, acompanhado de uma intérprete, Suzuki fez diversas perguntas e quis saber do Presidente da AGLO detalhes sobre a utilização social dos espaços esportivos.

"Essa é uma preocupação que nós, no Japão, temos. Fazer com que as instalações de Tóquio possam ser bem aproveitadas pela população no período pós-Olimpíada”, disse, enfatizando que a concessão dos espaços esportivos é outro tema de interesse da comitiva.

O presidente da AGLO explicou os conceitos de gestão do legado da entidade ligada ao Ministério do Esporte, em especial os programas sociais voltados para beneficiar a juventude. Suzuki assistiu, ainda, a um vídeo sobre o legado, após breve palestra do presidente da AGLO e da fala da subsecretária municipal de Esporte e Lazer do Rio de Janeiro, Patrícia Amorim. Depois, foi presenteado pela AGLO com uma réplica da tocha olímpica dos Jogos de 2016 e uma miniatura do Cristo Redentor, e deu em troca ao presidente Paulo Márcio uma escultura tradicional do Japão.
 

 


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