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06/10/2020 às 12h22min - Atualizada em 06/10/2020 às 12h22min

Menos de uma semana após deflagração da Operação Raio X, MPSP denuncia 70

Grupo desviava recursos de equipamentos de saúde geridos por organizações sociais

MSPS
Foto: Divulgação
Menos de uma semana depois da deflagração da Operação Raio X, cujo objetivo era desarticular um grupo que desviava recursos públicos de equipamentos de saúde geridos por organizações sociais, o Ministério Público de São Paulo denunciou, nesta segunda-feira (05), cerca de 70 pessoas pela prática dos crimes de organização criminosa, peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, lavagem de dinheiro e fraude à licitação, atribuindo a cada um dos denunciados o tipo penal caracterizado por sua atuação.

De acordo com o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e os promotores de Justiça de Birigui e de Penápolis, havia superfaturamento e até mesmo a cobrança por serviços que nem eram realizados mediante a emissão de notas frias. Na semana passada, várias pessoas foram presas. Nas denúncias, o MPSP pede a conversão das prisões temporárias em preventivas, bem como o perdimento de bens obtidos pelos denunciados em favor do pode público.

A investigação, conduzida pelo MPSP e pela Polícia Civil há dois anos, reuniu dados sobre movimentação financeira e interceptações telefônicas sobre a materialidade e a autoria dos crimes. O modus operandi da organização criminosa vem sendo adotado em inúmeros município de São Paulo e de outros Estados.

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