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02/10/2020 às 16h51min - Atualizada em 02/10/2020 às 16h51min

Comissão avalia impacto financeiro de medidas adotadas para combater pandemia

Mayk Souza
Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
A comissão mista que analisa os impactos econômicos do novo coronavírus discute na próxima segunda-feira (5) as medidas adotadas por estados e municípios no enfrentamento da pandemia e suas consequências às finanças estatais.

Foram convidados para o debate o presidente do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e secretário de Saúde de Pacatuba (CE.),Wilames Freire Bezerra; e o diretor-executivo da Instituição Fiscal Independente (IFI), Felipe Scudeler Salto.

A audiência será realizada por videoconferência a partir das 10 horas e poderá ser acompanhada pelo portal e-Cidadania.
 

Dinheiro para a Covid-19

 
No último dia 28, o secretário especial da Fazenda, Waldery Rodrigues Júnior, disse aos parlamentares que a pandemia já custou R$ 607,2 bilhões, sendo R$ 586,6 bilhões (97%) devido ao aumento das despesas – a maior parte com o auxílio emergencial (R$ 321,8 bilhões, ou 53%). Outros R$ 20,6 bilhões (3%) decorrem da renúncia de receitas.
 
Os gastos estão elevados e a previsão é de aumento para socorrer os estados e municípios, mesmo com a suspensão de concursos em 2021 e congelamento com outros gastos com pessoal.

Esse dispêndio adicional equivale a 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de bens e serviços produzidos pelo País, calculou a equipe econômica. As medidas em razão da Covid-19 superam a média de nações ricas (7,1% do PIB) e de emergentes (4,3%).

Segundo a Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, até 22 de setembro, o orçamento criado para combater a pandemia já tinha autorizado o gasto de quase R$ 591,9 bilhões. Desse total, R$ 411,8 bilhões (69,6%) já haviam sido pagos até então.
 
A comissão deve analisar e indicar outras medidas que podem ser usadas para a elaboração do orçamento geral do próximo ano. Ainda existem debates sobre como será a forma de correção do salário mínimo e se serão liberados os concursos previstos para 2021.
 

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