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01/10/2020 às 14h18min - Atualizada em 01/10/2020 às 14h18min

O que sabemos sobre a contaminação da COVID-19 pelo contato com superfícies?

Vírus é muito novo e ainda não temos muitas certezas, mas algumas características nos dão pistas de como nos prevenir melhor

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
O novo coronavírus pegou todo mundo desprevenido, e tivemos que ir aprendendo sobre ele ao mesmo tempo em que a doença propagava-se rapidamente por todo o globo. Há muita informação nova, mas o que não faltam são dúvidas e desencontros de dados sobre o comportamento do vírus, especialmente, a respeito das formas de transmissão.
 
Afinal, se até quem estuda o assunto tem muitas questões, imagina a população em geral. Na dúvida, a recomendação inicial e que continua valendo até hoje foi a de evitar o contato social, reforçar a higiene das mãos e dos objetos, investindo em proteção física sempre que for necessário sair. Confira algumas soluções para perguntas comuns a seguir.
 

Dá para pegar o vírus por objetos e superfícies?

É mesmo necessário limpar todas as embalagens do supermercado? Desde o início da pandemia, a maior parte dos especialistas concorda que essa é uma boa ideia, mesmo sem certezas de que se trata de uma forma grave de contágio.
 
O motivo é que os primeiros estudos sobre o novo coronavírus já apontavam que ele pode sobreviver por dias em algumas superfícies. No mês de março, uma pesquisa publicada pelo New England Journal of Medicine mostrou, por exemplo, que o plástico é um dos materiais em que ele permanece ativo por mais tempo.
 
Nas últimas semanas, o assunto voltou à pauta, após uma publicação feita pelo Centro de Controle de Doenças (CDC) que diz que o contato com superfícies e objetos não está entre os principais meios de contágio da doença. O documento ressalta que o contato entre pessoas e gotículas no ar é o maior perigo.
 
No entanto, apesar de confundir muita gente, o posicionamento não mudou, já que o órgão não afirma, com certeza, que esse tipo de transmissão não é possível. O texto, inclusive, diz que isso pode acontecer caso a pessoa toque uma superfície contaminada e, sem seguida, sua boca, nariz ou olhos.
 
A população e toda a comunidade científica ainda está aprendendo sobre o comportamento do vírus. Enquanto isso, toda precaução é bem-vinda. Por isso, a recomendação de higienizar superfícies amplamente manuseadas continua valendo.
 
Quais superfícies são essas? Mesa, mouse, computador, maçanetas, celular e tudo o mais em que a gente, e as outras pessoas que vivem conosco, encostam a mão com frequência. Segundo o estudo do CDC, não há evidências de que devemos nos preocupar com paredes, teto e chão.
 
Essa higienização pode ser feita com água e sabão ou álcool em gel 70%, que já todos se provaram eficazes para matar o vírus.
 

O que acontece em relação aos tecidos?

Os especialistas ainda não divulgaram um estudo específico sobre os tecidos. Porém, já se sabe que outros vírus podem permanecer vivos por dias nesse tipo de superfície.
 
Assim, a principal recomendação é a de separar as roupas que possam ter entrado em contato com o vírus, tirando as peças assim que chegar em casa. Depois, o ideal é colocá-las de molho e lavá-las separadamente.
 
Já existe até a opção de tecidos antivirais, que impedem que a roupa seja um meio de propagação do vírus. Ter uma peça feita desse material pode ser uma boa ideia para evitar mais essa preocupação sempre que precisamos sair à rua.
 

A higiene das mãos continua sendo necessária?

Lavar as mãos com água e sabão várias vezes ao dia, sempre que chegar em casa, tiver contato com outra pessoa ou superfície muito manuseada, continua sendo a principal recomendação para evitar o contágio. Se sair, mantenha o distanciamento social e use máscara.
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