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29/03/2018 às 11h33min - Atualizada em 29/03/2018 às 11h33min

Congresso dos EUA proíbe extermínio de burros e cavalos selvagens

Ativistas alertam sobre a contínua necessidade de defender os animais

ANDA Agência de Notícias de Direitos Animais
Foto: AP Photo/Sue Ogrocki
Cavalos selvagens do Ocidente foram poupados de uma morte prematura com a aprovação de uma lei pelo Congresso dos EUA que negou um pedido de orçamento de Trump para aprovar a matança de dezenas de milhares de burros e cavalos selvagens.

“O Congresso enviou uma mensagem importante de que não terá o sangue de seres sencientes em suas mãos. Esta é uma vitória para os defensores dos animais e para a maioria dos americanos que querem soluções, não o assassinato. Pelo amor à herança da América, pelo respeito aos cavalos selvagens e burros, ficamos entusiasmados com a rejeição do Congresso ao plano de extermínio de cavalos doentes”, declarou Marilyn Kroplick, presidente da Defense of Animals, que ajudou a conduzir um esforço de lobby para assegurar que a cláusula não fosse incluída.

Em 2018, o massacre de dezenas de milhares de cavalos selvagens e burros em cativeiro foi aprovado, assim como de até 50 mil cavalos livres em terras públicas sob o pretexto de controlar a população dos animais. Mais de 72 mil cavalos ocuparam o Departamento de Administração de Terras até março, quase 300% a mais do que os 26.715 que a agência diz ser capaz de controlar de maneira ambientalmente sustentável.

Porém, a Defense of Animals informou que o pedido de orçamento fiscal de Trump para 2019 reavalia a proposta, o que requer um esforço contínuo de lobby. “A batalha está ganha, mas a luta está longe de terminar. Nós nunca voltaremos atrás ou desistiremos de lutar para que cavalos selvagens fiquem em terras públicas”, frisou.

Antes da aprovação da lei pela Câmara, um painel especial do Departamento do Interior sobre os cavalos selvagens e os burros cancelou sua reunião de dois dias. O Escritório de Gestão de Terras informou que a reunião de 27 e 28 de março foi cancelada depois que um dos membros do painel ameaçou processar a agência por não avisar o público 30 dias antes do evento. A reunião ocorreria em Salt Lake City. O BLM disse que deu um aviso prévio de 15 dias. Uma nova reunião será agendada.

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