Foto: Divulgação A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) traz adequações a forma como os nossos dados pessoais e bancários são tratados pelas empresas. Esse marco regulatório criou padrões para a distribuição e o tratamento de dados. E como toda nova legislação, a LGPD implica em custos para as empresas para que haja a adequação necessária das novas políticas regulatórias.
Nos dias de hoje, a tecnologia rege o mundo e a LGPD é uma lei que vai de encontro a essa necessidade de segurança e privacidade online. E a economia do país é influenciada pelas regulações. É óbvio que a LGPD gera custos econômicos, mas as alterações são necessárias para a segurança de todos.
É importante parar e pensar sobre o tratamento de dados pessoais e os riscos que corremos no dia a dia. Este marco regulatório aumentou a responsabilidade das empresas no tratamento dos dados. A necessidade de controle sobre dados pessoais fornecidos para empresas é essencial para que nossas informações não caiam em mãos erradas.
Diferentes de outros
comparadores de fundos, preços e outros gêneros, a distribuição e o descarte de dados pessoais é algo bastante sério. Aqui, vamos mostrar abaixo como o surgimento dessa nova lei tem afetado a economia nacional. Confira quais são os principais pontos da LGPD que impactam a economia:
Segurança e confiabilidade
O primeiro ponto de impacto da LGPD é na segurança e na confiabilidade das operações. Com a nova regulamentação, os clientes passam a ter mais confiança em ceder seus dados para as empresas, o que tende a ser mais um atrativo para a conquista de novos clientes.
Com a LGPD, empresas que não cumpram as normas acabarão sendo expostas e até criminalizadas pelo uso indevido dos dados dos clientes e isso prejudicará a imagem do negócio. Logo, negócios que primam pelo cumprimento da lei e procedam corretamente com o uso das informações entrar para a lista das empresas confiáveis do grande público.
Essa relação de confiança entre cliente e empresa traz mais segurança para ambos e evita transações indesejadas e o mal uso dos dados pessoais de pessoas físicas e jurídicas. Neste ponto, a LGPD acaba mudando a relação entre empresas e clientes, possibilitando uma nova cultura baseada na confiança e no controle adequado de dados.
Custos para as adequações impostas pela LGPD
Este talvez seja o maior impacto da LGPD na economia. Como já falamos no início do texto, para se adequar às novas práticas de segurança de dados, as empresas precisam gastar em infraestrutura e isso gera custos.
Estes custos vão desde a contratação de funcionários de TI (tecnologia da informação), que geralmente são responsáveis para manutenção dos sistemas de banco de dados, até a multas por conta do descumprimento da nova lei.
Para evitar as multas e penalizações mais pesadas, as empresas precisam investir na contratação de profissionais, de serviços e outras ferramentas que garantam a segurança e o trato correto dos dados. Esse investimento será importante para cumprir a lei e mudar a forma de armazenamento, transporte e descarte dos dados dos clientes.
Para diminuir o impacto econômico, as empresas devem apostar nessas adequações estruturais não apenas para o cumprimento da lei, mas como um investimento para evitar problemas futuros e ganhar agilidade no processo de vendas e CRM.
Reestruturação de processos
A adequação para o cumprimento das normas da LGPD passa pela reestruturação de processos. Além dos custos já falados acima, ainda há os custos com o treinamento de funcionários para a adaptação às mudanças nos processos estruturais das empresas.
Isso será importante para quem os dados sejam manuseados da forma correta, com rapidez e assertividade. É preciso preparar a própria equipe que irá operar essa nova infraestrutura para que eles se adequem às mudanças e passem a agir dentro das novas normas.
Privacidade
A LGPD foi criada com o intuito de proporcionar mais segurança aos cidadãos em suas transações e na navegação online. Os limites da privacidade é um assunto bastante debatido mundialmente, o fato é que cada pessoa age de uma forma na web e precisa ser resguardada quanto a exposição que lhe aguarda na rede.
Ninguém deve ter de abdicar da sua privacidade, as empresas não podem invadir tudo o que fazemos com o intuito de promover uma experiência melhor para os usuários. Na parte econômica, a LGPD aponta que todos os dados devem ser protegidos e armazenados com segurança. E que eles só podem ser expostos, caso haja o consentimento dos usuários.
Isso evitaria, por exemplo, que uma empresa compartilhe dados pessoais de um cliente com outra que deseje vender serviços ou produtos para o usuário. E da mesma forma que as empresas devem cumprir a lei, o governo também resguardar os dados dos cidadãos.
Em linhas gerais, a economia será impactada porque as formas de consumo e as relações entre cliente e empresa estão mudando, mas isso não deve afetar negativamente a realização de negócios. A LGPD surge para tornar a vida online mais transparente.