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08/09/2020 às 15h37min - Atualizada em 08/09/2020 às 15h37min

Por que as empresas estão investindo cada vez mais em capital humano?

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
O trabalho do setor de recursos humanos é bastante intenso: quando alguém entra ou sai de uma companhia, eles dão as notícias, arrumam os papéis, enviam para exames de admissão ou demissão… E por aí vai.
 
Sem o RH, não há empresa que funcione ou prospere: a equipe em questão é fundamental para que a escolha dos colaboradores aconteça da melhor maneira, pela comunicação geral e pelo reforço dos valores que norteiam todo o trabalho.
 
Com o intuito de fortalecer boas iniciativas e criar um espaço seguro, inteligente e produtivo, cada vez mais empresas têm investido no chamado capital humano.
 
Embora nos deparemos com esse conceito com certa frequência, nem sempre discutimos as suas definições e desdobramentos. Neste artigo, traremos definições sobre o que de fato é capital humano e a sua importância no dia a dia e no sucesso de qualquer negócio. Confira.
 

Capital humano: o que é?

Theodore W. Schultz, em meados de 1950, cunhou uma definição bastante interessante sobre o capital humano: segundo o escritor e economista, trata-se da capacidade de conhecimentos, competências e atributos da personalidade de um indivíduo ao desempenhar um trabalho de maneira a produzir valor econômico.
 
Um colaborador cujas capacidades e habilidades colaborem para a execução veloz e excelente do trabalho diário é, portanto, um capital humano.
 
Convém dizer que Schultz também foi responsável pela criação de um extenso estudo sobre o capital humano e sobre a sua relação com a gestão de pessoas e o crescimento das empresas.
 
Em seus escritos, trouxe uma noção que, hoje, é praticada em todas as companhias de sucesso: a de que os trabalhadores tendem a produzir mais e melhor quando estão em um lugar que se preocupa com o seu bem-estar e saúde.
 

Quais são os benefícios de investir em capital humano?
 

Além de promover um espaço de trabalho que é mentalmente saudável para todos - o que, como sabemos, é fundamental não apenas para que se obtenha resultados, mas para preservar a tranquilidade, a calma e o humor das pessoas -, o investimento em capital humano traz as seguintes vantagens:
 
  • aumento da identificação com a companhia: o trabalhador que se compreende como parte de um todo tende a "vestir a camisa"; assim, produz com mais foco e capricho, de forma motivada e direcionada;
  • diminuição dos erros de execução, visto que os funcionários são frequentemente estimulados a refinar as suas habilidades e preparados para assumir riscos e responsabilidades;
  • retenção de talentos: empresas que oferecem benefícios competitivos (como vale-refeição, plano de saúde e previdência privada) e que investem em formação profissional e plano de carreira mantêm por perto os colaboradores mais promissores e evoluem no mercado;
  • aumento de autoridade e referência: se a equipe é composta por indivíduos que seguem a evoluir pessoal e profissionalmente, a tendência é que o trabalho deles se destaque no mercado. Com o tempo, a empresa adquire notoriedade e passa a ser tida como um "gigante" em sua área de atuação.
 

Como começar a agir?

Para investir em capital humano, é possível tomar uma série de atitudes.
 
O plano de carreira, que mencionamos no tópico anterior, se encaixa nas possíveis ações. É uma forma incrível de atuar na retenção de talentos, já que o colaborador compreende que é visto como um profissional competente e está interessado em crescer e ganhar mais (tanto em autoridade quando financeiramente).
 
Importante salientar que não se trata apenas de ganhar dinheiro, embora salários mais robustos e promessas de melhores possibilidades financeiras sempre motivem: crescer profissionalmente mexe diretamente com o senso de utilidade, importância e com a missão de vida das pessoas.
 
Outras maneiras de enriquecer o capital humano de uma companhia incluem:
 
  • promover eventos internos, voltados para o bem-estar do trabalhador: como o cotidiano das empresas é bastante cansativo, um momento de descanso - como um dia coletivo de shiatsu, por exemplo - vem muito a calhar, além de colaborar para a diminuição do estresse;
  • bonificações: conceder ao funcionário ou à sua equipe algum tipo de bônus após a finalização de um projeto grande ou após o cumprimento de uma meta é excelente, já que agradece pelos serviços prestados e estimula que a mesma excelência ocorra nos demais projetos;
  • respeito à autonomia: embora seja necessário ter um bom líder e um plano a seguir, o funcionário precisa sentir que o seu trabalho é valorizado e que o seu ponto de vista é levado em consideração. Assim, estimular a autonomia, pedir feedbacks e ouvir opiniões também conta como investimento em capital humano.
 

 
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