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31/08/2020 às 08h54min - Atualizada em 31/08/2020 às 08h54min

Polícia Civil diz que mulher grávida foi morta pela amiga, em Canelinha SC

CRIME BÁRBARO

Polícia civil do estado de SC
Autora também estava grávida e afirmou que após perder o seu bebê, teve a ideia de roubar o da vítima.
A mulher presa nesta última sexta-feira, 28 de agosto, suspeita do assassinato da grávida encontrada morta em Canelinha disse em depoimento que teria matado a vítima com um golpe de tijolo na cabeça. Segundo a Polícia Civil, ela também afirmou que teria usado um canivete para retirar o bebê do ventre da gestante.

A mulher grávida de 25 anos estava desaparecida desde a tarde de quinta-feira, dia 27, quando saiu de casa de carona para participar de um chá de bebê surpresa. Em depoimento ao delegado Paulo Alexandre Freyesleben e Silva, a suspeita admitiu que teria contado à vítima a história do chá de bebê para atrai-la.

Corpo de mulher grávida foi encontrado em cerâmica desativada — Foto: Mayara Vieira/ NSC TV
A suspeita então conduziu a vítima para uma cerâmica desativada no bairro Galera, em Canelinha. Ainda conforme o depoimento, ao chegar no local, ela teria aproveitado um momento em que a amiga estava de costas para dar um golpe com um tijolo na cabeça da grávida, que caiu ao chão. Em seguida, ela teria dado mais golpes na vítima e utilizado um canivete para cortar a barriga e retirar a criança.

Estilete usado no crime — Foto: Polícia Civil/Divulgação

Ao delegado, a suspeita disse que também estava grávida, mas que perdeu o bebê há cerca de dois meses e que não contou para os familiares por causa da expectativa que eles haviam criado. Por causa disso, teria tido a ideia de “pegar” o bebê da vítima, de quem era amiga desde a infância.

A equipe médica atendeu e estranhou quando viu cortes no corpo do recém-nascido, por isso chamou a polícia

A suspeita alegou que o companheiro, que também foi preso nesta última  sexta-feira, não sabia do caso. Após retirar o bebê da vítima, ela teria ligado para o marido e simulado um parto espontâneo com ajuda de populares. Segundo a Polícia Militar, o corpo também tinha marcas na região do pescoço.

O casal preso suspeito de envolvimento no caso deve permanecer detido. Segundo a Polícia Militar, trata-se de uma mulher de 24 anos e o homem, 44 anos.

"Foi constatado o fato que ela [recém-nascida] tinha cortes profundos provocados por um objeto cortante. Diante da informação, não havendo outros indícios do cometimento de um homicídio, apenas a lesão corporal, lavrou um boletim de ocorrência e seguiu as atividades normais", disse o tenente-coronel da Polícia Militar Daniel Nunes.

Delegado Paulo Alexandre Freyesleben e Silva e o Tenente-Coronel Daniel Nunes, comandante do 12º batalhão da PM.

O delegado afirmou que durante o primeiro atendimento médico prestado à mulher, a equipe não identificou indícios dela ter feito um parto recente.

A criança foi encaminhada ao Hospital Infantil Joana de Gusmão, em Florianópolis, à pedido da unidade de saúde de Canoinhas.

O delegado afirmou que o marido da suspeita foi preso quando foi realizar a retirada da criança no hospital. Ainda de acordo com o delegado, o casal foi autuado em flagrante por homicídio triplamente qualificado, ocultação de cadáver e lesão corporal gravíssima na criança.

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