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03/08/2020 às 14h30min - Atualizada em 03/08/2020 às 14h30min

Arquitetura, Decoração ou Design de Interiores? Entenda as principais diferenças

Trabalhando em conjunto, cada um deles garante as diretrizes estéticas dentro de um projeto

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação

Olhando para a planta do imóvel, é difícil imaginar a quantidade de trabalho que os profissionais envolvidos no projeto tiveram até chegarem no resultado — desenhos de Arquitetura, cálculos de Engenharia e pesquisa de materiais dos empreiteiros. Tudo isso faz parte do universo da Arquitetura, mas se divide em algumas profissões.
 
Aqui, vamos explicar a diferença entre a Arquitetura propriamente dita, a Decoração e o Design de Interiores, que são partes extremamente importantes quando falamos de construir ou reformar imóveis, fazendo toda a diferença no uso final do lugar.

 

Arquitetura

Considerada uma das sete artes, a Arquitetura é um tipo de conhecimento interdisciplinar, sendo uma atividade das mais antigas. Em grande maioria, formados por meio de cursos de graduação, dos mais diversos tipos, os arquitetos costumam atuar em um leque amplo de áreas.
 
Em resumo, eles são responsáveis por projetar, planejar e executar ideias para prédios, residências, igrejas, escolas, espaços de lazer, praças e todo tipo de edificação, bem como atuar na criação de objetos, como cadeiras.
 
Os arquitetos são responsáveis por levar em consideração a funcionalidade de um espaço e criar soluções físicas que consigam responder de forma adequada às necessidades locais, que podem ser de ordem prática, estética ou ideológica.
 
Embora muitos arquitetos famosos tenham migrado de outras áreas, é necessário que eles tenham licenciamento para atuarem em projetos reais, uma vez que as construções envolvem uma série de fatores, como segurança de uso e leis urbanas.

 

Decoração

Diferente da Arquitetura e do Design de Interiores, a Decoração é uma área que não necessita de nenhum tipo de licenciamento técnico para ser praticada como profissão.
 
Um profissional de Decoração pode ter adquirido técnicas e conhecimentos da maneira tradicional, por meio de cursos e educação formal, ou ser autodidata e executar trabalhos embasados na sua construção de referências ao longo da vida.
 
Normalmente, a Decoração é usada em residências e ambientes de circulação mais privada, mas não deixa de englobar outros espaços, como os corporativos. Entre os itens que são de responsabilidade de um decorador estão:
 

  • paleta de cores;
  • tecidos e outros materiais;
  • tipo dos móveis,
  • estilo (contemporâneo, vintage, clássico, etc).

 
É bem comum que pessoas sejam convidadas a decorarem ambientes por serem conhecidas pelo seu bom gosto, variedade de referências estéticas, conhecimento de lojas e espaços em que é possível adquirir objetos interessantes para serem usados nos mais diversos ambientes.

 

Design de interiores

Se o arquiteto é responsável pelo desenho externo, estrutura e funcionalidade de um ambiente, o designer de interiores é responsável por replicar esses conceitos dentro da construção.
 
Muitos arquitetos também realizam a parte de design de interiores, que consiste em levar em conta aspectos como:
 

  • iluminação;
  • uso dos espaços;
  • acústica,
  • adaptação de ambientes de acordo com o uso, etc.

 
Em grande maioria, os designers possuem algum tipo de curso técnico que os capacite para exercer essa profissão, mas também já existem profissionais autodidatas no mercado e, aos poucos, cursos de graduação incluem a função em suas grades.
 
O arquiteto pensa na forma geral do projeto, pondo um tipo de moldura em um quadro. O designer de interiores pensa na organização das formas dentro do quadro, levando em consideração o que ele tem de melhor e tentando ressaltar esses aspectos para utilização. O decorador representaria as cores e os nuances dentro do quadro, que provocam diferentes sensações e fazem parte da experiência pessoal de cada um.
 
Dentro de um projeto, é possível que existam bastantes discussões entre eles, mas elas visam entregar o melhor resultado, considerando para quê o ambiente foi projetado, quem irá habitá-lo e como irá habitá-lo, tornando tudo isso uma experiência única.


 
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