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12/06/2020 às 11h27min - Atualizada em 12/06/2020 às 11h27min

Entenda o crescimento das vendas online no Brasil com o coronavírus

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
Muitos setores no Brasil regrediram seu faturamento em muitos pontos percentuais desde o início da pandemia causada pelo novo coronavírus. Alguns deles entraram em grave crise e com pouca perspectiva de superação.

Para se ter uma ideia do impacto da pandemia, o Boletim Cielo, que usa como base a atividade de todas as máquinas da Cielo no varejo brasileiro, registrou uma queda de 23,8% na atividade econômica desde o início da pandemia. O pior momento, no entanto, foi na última semana de março, em que a queda registrou 52,3%. Ou seja: o movimento econômico caiu pela metade.

Em alguns setores, a queda foi menos grave. O segmento de bens não-duráveis, como comida, por exemplo, teve queda de apenas 1,1%, mas chegou a registrar crescimento de 30,9% em meados de maio (quando as pessoas saíram para estocar comida por causa da quarentena. Já o setor de bens duráveis, no entanto, teve um desempenho muito pior. Atualmente, a queda é de 24,2%, mas chegou a ser de 81,4% na última semana de março.

Apesar da "recuperação" do segmento de bens duráveis (entre aspas pois a queda ainda é de praticamente um quarto do faturamento), existem segmentos que seguem em crise. Um exemplo é o de serviços, cuja queda estabilizou ao redor dos 60% de perdas desde o início da pandemia.

No entanto, há um setor que não só não caiu durante o período, como prosperou de maneira significativa: o de vendas online.

Para se ter uma ideia, desde o início da pandemia, o setor de e-commerces cresceu tanto que a expectativa é que ele atinja uma meta histórica em 2020: a de R$100 bilhões faturados.

Isso  no Brasil. Nos EUA, o crescimento também foi significativo. Por lá, o crescimento da participação do e-commerce no varejo era de 18% antes da pandemia e pulou para 28% desde o início dela.

A razão para isso ainda está sob objeto de estudo, mas uma análise superficial indica algumas pistas simples para quem quer entender a situação.

A primeira pista é bem óbvia: as pessoas estão em casa em isolamento social. Para não sair de casa e se expor aos riscos do novo coronavírus, mas ainda assim ter alimentos, roupas e outros produtos em casa, é preciso optar pelos meios de compras digitais.

Ou seja: grande parte desse crescimento não é um aumento de demanda da população, mas o simples direcionamento das compras físicas para as compras digitais.

No entanto, isso não seria possível se não houvesse um mínimo de infraestrutura preparada para esse tipo de situação. Isso inclui não só as redes necessárias para as vendas online, mas também a logística para poder ser achado na Internet e conseguir entregar o produto a tempo.

Por isso, muitas empresas estão se vendo agora forçadas a entender como funciona o mecanismo digital para poder vender pela Internet e se adaptar a esse salto evolutivo inesperado.

Era fato que, eventualmente, a Internet representaria uma grande parcela (ou até a maioria) das vendas da sociedade. No entanto, esse salto veio de repente, em um intervalo de poucas semanas.

Uma das necessidades das empresas que querem se adaptar ao momento é entender como criar uma presença online. Para isso, é necessário um investimento em marketing focado na obtenção de autoridade para poder ser achado no Google.

Quem pode ajudar é o site guestposts.com.br, que permite aos interessados conquistar links de qualidade para aumentar a autoridade do domínio.

Além de ser achado, é preciso também conseguir entregar os produtos para os clientes. Nesse contexto, os aplicativos de delivery estão suprindo a demanda por entregas para as empresas. Só o Rappi anunciou ter aumentado seus pedidos em 30% nesse período.

No entanto, nem tudo pode ser feito pelos deliveries. Alguns produtos (como móveis) são grande demais para isso, além de que parte do problema logístico tem a ver com a separação dos produtos antes do envio.

Quem tem crescido para ajudar nessa área é o setor de automação. De acordo com a Forbes, a demanda por robôs para atuar em departamentos logísticos subiu muito desde o início da pandemia.

Para completar, existem aquelas vendas online que não são orientadas a produtos físicos e, portanto, não exigem melhorias logísticas. São os infoprodutos: cursos, livros digitais, serviços de streaming, softwares e muito mais.

Eles também cresceram consideravelmente durante a pandemia, uma vez que as pessoas precisam de ferramentas para se adaptar a uma vida essencialmente digital.

Uma prova disso é o aumento na valorização das ações de empresas que trabalham nesse setor. A Zoom, por exemplo, dona do software de videoconferências mais usado da pandemia, teve suas ações valorizadas em mais de 308% nesse período.

A Via Varejo, responsável por gerenciar alguns dos maiores e-commerces do Brasil, teve uma queda brutal na valorização dos seus papéis no início da pandemia, mas já recuperou todo o valor em uma subida de 330% nas últimas semanas.

Com isso, dá para entender porque o mercado de vendas online tem respondido bem ao coronavírus e como deverá ser o comportamento do consumidor no futuro.
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