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10/06/2020 às 09h26min - Atualizada em 10/06/2020 às 09h26min

Ministério da Saúde habilitou mais de 8,2 mil leitos de UTI para pacientes com Covid-19

O repasse foi de R$ 1,183 bilhão para secretarias estaduais e municipais para tratamento de pacientes com sintomas graves

Governo do Brasil
Ministro Eduardo Pazuello em visita à Policlínica de Belém (27/05/2020). - Foto: Foto: Erasmo Salomão/MS
No esforço de ampliar o atendimento para o tratamento de pacientes com Covid-19, o Ministério da Saúde habilitou, entre abril e junho, 8.247 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) para o tratamento de pacientes com sintomas graves e gravíssimos da doença. Um investimento de R$ 1,183 bilhão. Na última terça-feira (9), foram habilitados 734 leitos em cinco estados: Rio Grande do Sul (314), Pernambuco (284), Rondônia (15), Bahia (10) e Rio de Janeiro (111).

O secretário de atenção especializada à saúde, Luiz Otávio Franco Duarte, destacou a importância do aumento no número de vagas em todo o país. “Essa descentralização de recursos foi pertinente para dar celeridade com o objetivo maior de salvar vidas, de ter o mínimo de infraestrutura de leitos de UTI”, disse.

As secretarias estaduais e municipais são responsáveis por fazer o pedido de habilitação e garantir a estrutura necessária para o funcionamento. O Ministério da Saúde faz o repasse de recursos destinados à manutenção dos serviços.

O recurso é pago em parcela única aos estados e municípios. O valor vai para o custeio dos leitos pelos próximos 90 dias ou enquanto houver necessidade em decorrência da pandemia. Mesmo que o leito não seja utilizado, os estados e municípios recebem o dinheiro.

Em abril, uma portaria dobrou o valor da diária paga pelo ministério para custeio diário de leitos para UTI adulto e pediátrico destinados ao tratamento do coronavírus, passando de R$ 800 para R$ 1,6 mil.

As habilitações valem para o período de três meses ou enquanto houver necessidade em decorrência da pandemia.

Ventiladores pulmonares

O Ministério da Saúde distribuiu 3.854 mil ventiladores pulmonares para todo o país, entre unidades para uso em UTI e para uso em ambulâncias. Os equipamentos ajudam os pacientes que não conseguem respirar sozinhos.

O secretário de atenção especializada à saúde, Luiz Otávio Franco Duarte, destacou o esforço do ministério para aquisição desses equipamentos no período em que há uma demanda mundial por ventiladores.

“Graças ao apoio de toda a sociedade, incluo também as pessoas jurídicas envolvidas como as grandes montadoras, as grandes empresas do nosso parque industrial”, afirmou ele.

De acordo com o Ministério  da Saúde, a distribuição dos ventiladores pulmonares para os municípios e unidades de saúde é de responsabilidade de cada estado, conforme planejamento local.

Força Nacional de Saúde

Entre as ações tomadas pelo ministério para a prevenção e combate ao novo coronavírus, o secretário de atenção especializada à saúde destacou a atuação da Força Nacional do Sistema Único de Saúde que leva profissionais voluntários para cidades em que há déficit de pessoal no atendimento aos pacientes com Covid-19.

“São profissionais da área médica, de enfermagem, fisioterapia, assistentes sociais que vão para determinados estados onde o Sistema Único de Saúde não tem tantas agarras, nem tampouco o sistema privado. Então, essa Força Nacional de Saúde está sendo imprescindível para dar uma assistência a essa pandemia como um todo. É uma peça estratégica do ministério da Saúde”, avaliou Luiz Otávio.

Apoio do Ministério da Saúde

A pasta também fez um reforço nos Equipamentos de Proteção Individual para profissional de saúde com a distribuição de 115,2 milhões de itens. Entre eles, 554 mil litros de álcool em gel, além de máscaras cirúrgicas, toucas, luvas e protetores faciais.

Também foram compradas e distribuídas 11,3 milhões unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento do coronavírus. São 2,9 milhões de comprimidos de cloroquina e 8,4 milhões de cápsulas de oseltamivir.

A pasta também fez a entrega de mais de 10 milhões de testes para diagnóstico do coronavírus, sendo 3,1 milhões de testes RT-PCR e 7,5 milhões de testes rápidos.
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