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22/05/2020 às 15h16min - Atualizada em 22/05/2020 às 15h16min

Por que a OMS acredita que estamos vivendo uma infodemia?

Por causa do coronavírus, o Ministério da Saúde autorizou a formação antecipada de estudantes na área da Saúde. Um endereço eletrônico para a inscrição no programa Mais Médicos também foi disponibilizado.

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
Durante essa pandemia, a velocidade e o consumo de informações sobre saúde vem crescendo cada vez mais. Com isso, a divulgação de fake news também tem aumentado. A proporção de notícias falsas sobre o coronavírus se tornou tão alta que chamou a atenção da Organização Mundial da Saúde (OMS).
 
Preocupada com que isso afete a saúde da população mundial, no Dia da Liberdade de Imprensa, a OMS pediu apoio para os profissionais da mídia no combate das fake news. O órgão afirmou que estamos vivendo uma “infodemia”. Mas você sabe o que é esse termo e como ele pode afetar as pessoas? Vamos explicá-lo a seguir.
 

O conceito de infodemia

A palavra “infodemia” pode ser considerada um termo que explica a propagação de informações não verídicas de forma descontrolada, para um grande número de pessoas. Essa quantidade começa a crescer e a situação se torna uma “pandemia de fake news”.
 
A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em conjunto com todo o sistema da ONU, foi a primeira a utilizar esse termo. Além disso, sua diretora-geral, Audrey Azoulay, afirmou que os jornalistas são essenciais para o combate da COVID-19, por conta da produção de informações.
 
Outro ponto destacado por Azoulay é o quanto os boatos e as desinformações sobre a pandemia vêm colocando vidas em risco. Sendo assim, a UNESCO se uniu com as organizações que desmentem e rastreiam fake news, buscando diminuir o impacto causado por elas.
 

A luta contra o vírus continua

A OMS afirma que não desistiu e nem irá desistir do combate contra o coronavírus. O número de casos já ultrapassa a marca de 4 milhões e já chegamos a aproximadamente 298 mil mortes.
 
Mesmo que esses números venham apresentando crescimento desde a declaração de pandemia, o diretor do órgão, Tedros Ghebreyesus, vem pedindo a união de diversos países e a solidariedade de todo o mundo em relação à COVID-19.
 
Além disso, a OMS afirmou que o coronavírus pode causar estragos muito maiores que um atentado terrorista, e, por conta disso, a humanidade deve se unir. Outra preocupação do órgão são as parcerias fechadas com empresas de saúde e tecnologia para tentar controlar o número de propagação de fake news por meio de sites, blogs, redes sociais e outros veículos.
 
Durante uma coletiva realizada em 30 de abril, Tedros afirmou que diversos kits de testes e equipamentos de proteção foram enviados para os países que mais precisam de apoio.
 
Neste momento, a OMS vem buscando soluções e estratégias para combater o coronavírus em cada lugar do mundo. De acordo com o diretor-geral do órgão, a expectativa é que a superação da pandemia ocorra de forma conjunta.
 
No início da pandemia, no dia 30 de janeiro, foram registrados apenas 82 infectados e nenhuma morte fora da China. Três meses depois, pudemos ver o grande avanço da COVID-19 ao redor do mundo e o impacto que vem sido causado não só na área da saúde, mas, também, na econômica e diversas outras.
 

A prevenção do contágio

Para evitar que os números aumentem, tudo depende de nós. Lembre-se de seguir as recomendações para evitar o contágio. É necessário lavar bem as mãos com água e sabão ou álcool em gel, além de higienizar objetos e ambientes. Ao tossir, cubra a boca com o antebraço ou com um lenço, descartando-o logo em seguida.
 
Evite sair de casa e, caso haja essa necessidade, utilize máscara. Não passe as mãos não higienizadas no rosto, em específico nas áreas do nariz, boca e olhos. Caso faça parte ou conviva com alguém que pertença ao grupo de risco, não saia ou permita que saiam de casa. Além disso, evite aglomerações e se mantenha, no mínimo, a 2 metros de distância de outra pessoa.
 
É importante pensarmos que tomar esses cuidados é um gesto de empatia. Ele significa a preocupação com a saúde de todos: a própria, a do próximo, a de quem ama e a do mundo.
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