‘Os chineses precisam ser mais limpos e menos medievais’, diz Paul McCartney

Em entrevista a um programa de rádio americano The Howard Stern Show, o ex-beatle Paul McCartney falou sobre os mercados chineses, que vendem animais vivos para consumo, e a possível relação com a pandemia de coronavírus que contaminou mais de 2 milhões de pessoas pelo mundo. “Eles devem fechar os mercados de rua na China onde vendem morcegos“, disse.

Uma das teorias acerca da origem da COVID-19 envolve o consumo da carne de morcegos ou pangolins, vendidos ainda vivos nos mercados asiáticos como os de Wuhan, primeiro epicentro do vírus. O músico inglês, que também é vegetariano, descreveu a prática de comer morcegos como “medieval“.

“Eu realmente espero que isso signifique que o governo chinês diga: ‘Ok, pessoal, nós realmente temos que ser super higiênicos por aqui.’ E vamos ser honestos, é meio medieval comer morcegos“, comentou o ex-beatle, asseverando a necessidade de uma limpeza mais rigorosa: “Todas essas pessoas não tinham que morrer. E por quê? Por todas as suas práticas medievais. Elas só precisam ser mais limpas. Isso deve tornar Eles serão a partir de agora. Se isso não os fizer mudar, não sei o que será“.

Após as primeiras notícias sobre a pandemia, viralizou em portais de todo o mundo a famosa “sopa de morcegos”, um prato típico da culinária chinesa que geralmente é vendido em bancas – comida ao ar livre na China. Por esse motivo, o músico concentrou suas críticas nesses tipos de lugares e exigiu que fossem fechados: “Não é uma ideia boba, é uma ideia muito boa. Quem é responsável por isso está em guerra consigo mesmo e com o mundo“.

Paul McCartney é um grande defensor dos direitos dos animais, além de vegetariano há mais de quatro décadas: “Entendo que parte disso é que as pessoas sempre o fizeram, mas é isso que acontece com tudo. A escravidão também foi praticada. por séculos e em algum momento você precisa mudar as coisas“.