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19/03/2020 às 11h17min - Atualizada em 19/03/2020 às 11h17min

Ensino a Distância pode ser opção para amenizar impactos da suspensão de aulas

Em meio ao surto do coronavírus, que trouxe medidas de prevenção como a suspensão de aulas em escolas, tecnologia ofertada pelo EAD pode contribuir para a formação acadêmica dos alunos

Assessoria de Imprensa, Naves Coelho
Foto: Divulgação
Coriza, tosse, dor de garganta, dor de cabeça e febre. Esses são alguns dos sintomas do novo coronavírus quando diagnosticado como doença infecciosa. Por outro lado, a rápida propagação do vírus e o fácil contágio entre infectados, deixam também os sintomas para a sociedade. Um exemplo é a restrição a lugares com alta aglomeração de pessoas, conforme orientação do Ministério da Saúde.

Um dos impactos causado por essa medida afeta diretamente a rotina de milhares de estudantes de universidades, faculdades, centros-universitários e demais instituições de ensino mundo. Essas organizações têm sofrido com o cancelamento de aulas presenciais e semipresenciais para evitar o contato entre pessoas a fim de evitar o contágio do Covid-19, desta forma, atrapalhando o calendário letivo e a graduação dos alunos.

Aquém deste movimento estão as Instituições de Ensino a Distância (EAD).  Por conta de um formato de aprendizagem voltado ao compartilhamento de conteúdo via internet, os alunos que optam por essa modalidade acabam não tendo que frequentar as salas de aula. Além, é claro, de não precisarem usar espaços públicos que também podem ser enxergados como uma concentração para o coronavírus – como transporte público, filas em terminais de embarque ou desembarque, aglomerações no trânsito, elevadores coletivos, escadarias com corrimãos, e outros.

“Em situações como a que estamos vivendo neste momento, o Ensino a Distância é uma ferramenta útil e importante para preservarmos a saúde do aluno, sem violar o seu ritmo de estudos e ainda sem comprometer seu calendário acadêmico. A partir do momento que existe uma plataforma de apresentação do conteúdo didático e que também permite a avaliação para checar a capacitação do aluno, o mesmo poderá ter seu acompanhamento com sucesso e não será prejudicado em nada”, esclarece o diretor administrativo do Instituto Pedagógico de Minas Gerais (Ipemig), Lucas Lage.

Conforme uma pesquisa divulgada pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), 44% dos estudantes de graduação e pós-graduação no Brasil optariam neste momento pela EAD. A expectativa, ainda segundo a pesquisa, aponta que até 2023, 49% dos estudantes desse âmbito optarão pelo EAD. 

Os dados apresentados pela ABMES são de 2018 e tratam uma esfera regular, que não considera pandemias e dialoga apenas com os alunos do ensino superior. Porém, a pergunta que pode ser aplicada na atual condição é por que não aplicar estruturas semelhantes em esferas emergenciais?

“No estado de São Paulo, os governantes já tiveram essa percepção. Cerca de 4,5 milhões de alunos das redes municipais e estaduais terão as aulas suspensas. Os governos locais já estudam uma forma de levar o conteúdo das salas de aula para esses alunos e a forma mais objetiva avaliada por eles é o EAD”, lembra Lucas.

Enquanto nenhuma vacina para a doença ou outra forma de controle não são descobertos, o melhor remédio continua sendo a prevenção; que vem junto da continuidade das medidas de isolamento.
 

 
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