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15/03/2018 às 14h45min - Atualizada em 15/03/2018 às 14h45min

Atriz Nathalia Timberg dá vida a compositor clássico na peça 'Chopin ou o Tormento do Ideal'

Em cena, ainda, pianista Clara Sverner apresenta ao vivo os prelúdios do músico polonês Frederic Chopin; espetáculo será apresentado no Sesc Birigui nos dias 17 e 18

Assessoria de Imprensa
O espetáculo Chopin ou o Tormento do Ideal ilumina, em um encontro de música e palavras, vinte anos da vida e da obra do compositor polonês Frederic Chopin (1810 - 1849), criando uma possível subjetividade acerca de sua biografia com a objetividade e a poética do seu contexto histórico. 

Com Nathalia Timberg interpretando o músico e a pianista Clara Sverner executando ao vivo os prelúdios da autoria dele, a peça será apresentada em duas sessões, uma no dia 17 e uma no dia 18 de março, sábado e domingo, às 20h, no Teatro do Sesc Birigui. A entrada é gratuita e os ingressos começam a ser distribuídos 1h hora antes de cada apresentação, no Sesc Birigui. Indicado para a partir de 14 anos. 

A direção é de José Possi Neto. No roteiro, recortes textuais da vida de Chopin são entrelaçados a cartas da romancista e memorialista francesa George Sand, declarações e poemas do dramaturgo Alfred Musset, do compositor húngaro Franz Liszt, e dos escritores franceses Baudelaire, Gérard de Nerval e Saint-Pol-Roux. 

A história e a música marcam os acontecimentos e apresentam um personagem dividido entre um cotidiano vivido, às vezes, dolorosamente, e um ideal inatingível. Nathalia foi a responsável pela descoberta e pela tradução do texto original, de Philippe Etesse, que foi encenado pela primeira vez em 1987, em Paris (França). 

Esta não é a primeira vez que Nathalia e Clara dividem o palco. E também não é a primeira vez que dividem o palco para abordar a vida e a obra de um compositor clássico. Ambas trabalharam no espetáculo "33 Variações", em 2016, no qual era traçado um paralelo entre a história de uma musicóloga (vivida por Nathália) e a de Ludwig Van Beethoven (Wolf Maya).

As duas são nomes de destaque em suas áreas de atuação. Nathália, hoje com 88 anos, soma trabalhos em atrações que se tornaram clássicos da teledramaturgia brasileira, como "O Direito de Nascer" (1964), "Pantanal" (1990), "Mulheres de Areia" (1993), entre outras, além de dezenas de espetáculos teatrais e filmes. 

Clara, 81 anos, foi indicada, em 2011, para o Grammy Latino pelo disco "Chopin por Clara Sverner" na categoria de melhor álbum de música clássica. Fez mestrado no Conservatório de Genève e aperfeiçoou-se em Nova York com Leonard Shure, assistente de Artur Schnabel. Foi premiada ainda adolescente no Concurso Internacional Wilhelm Backhaus. A pianista foi a principal responsável pela redescoberta das obras de Glauco Velásquez e foi pioneira, também, na revalorização da produção pianística de Chiquinha Gonzaga. 

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