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11/03/2020 às 15h06min - Atualizada em 11/03/2020 às 15h06min

Postos de Saúde podem atender 90% dos casos de coronavírus

Estudos indicam que a maioria dos casos de Covid-19 são mais leves e podem ser atendidos nesse nível de atenção

Governo do Brasil
Foto: Divulgação
Cerca de 90% dos casos de coronavírus é leve e pode ser atendido nos postos de saúde, com orientação dos profissionais que estão lá, informou o Ministério da Saúde. De acordo com a pasta, os mais de 42 mil postos espalhados pelo País estão preparados para atender os casos de Covid-19.

"Os postos de saúde são a porta de entrada do cidadão na rede de saúde. São as unidades que estão mais próximas de onde as pessoas moram e trabalham.

São as unidades que as pessoas devem recorrer inicialmente”, destacou a secretária substituta de Atenção Primária do Ministério da Saúde, Caroline Santos.

A população pode buscar os serviços quando apresentar sinais e sintomas iniciais da infecção pelo coronavírus, como febre baixa, tosse, dor de garganta e coriza. Para isso, o Ministério da Saúde está reforçando ainda mais a capacidade assistencial da Atenção Primária durante a emergência de saúde pública em decorrência do vírus. “A priorização da Atenção Primária pelo ministro Luiz Henrique Mandetta foi acertada e deixou o País mais forte para enfrentar a circulação do coronavírus no Brasil”, destacou secretário-executivo do Ministério da Saúde, João Gabbardo.

Atenção Primária

Uma das ações de reforço à Atenção Primária é a alteração de alguns critérios do Saúde na Hora para facilitar a adesão dos municípios ao programa, que estende o horário de atendimento dos postos de saúde. Atualmente, cerca de 1.520 postos de saúde já participam do programa, em 238 municípios. Com a nova medida, a pasta pretende ampliar o horário de funcionamento em mais de 6,7 mil unidades (5,2 mil a mais), em cerca de 1,5 municípios, ampliando a cobertura de atendimento para mais de 40 milhões de pessoas.

"Estamos colocando nessa política de ampliação do Saúde na Hora R$ 900 milhões, que estarão disponibilizados aos municípios que quiserem aderir ao programa", detalhou Gabbardo.

Caroline Martins reforçou que a pasta dará prioridade à homologação de municípios que já possuem casos confirmados de coronavírus, “Neste momento, serão priorizadas as regiões em que identificamos uma possível expansão da epidemia, em que os casos de coronavírus apresentam maior circulação e podem aumentar significativamente”, disse Martins.

Com as mudanças, as unidades que contam com uma ou duas equipes de Saúde da Família (ESF) também poderão aderir ao programa. Antes, era preciso ter, no mínimo, três equipes para fazer parte e receber mais recursos federais. Também não será mais necessária a presença do gerente nessas unidades. A escolha ficará por conta do gestor local. Nessa modalidade, os municípios receberão R$ 15 mil/mês adicionais por posto de saúde, como incentivo do Ministério da Saúde.

Com a medida, a população terá mais acesso aos serviços ofertados nas unidades de saúde, como consultas médicas e odontológicas, coleta de exames laboratoriais, aplicação de vacinas, consultas pré-natal e triagem neonatal.
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