Foto: Divulgação Os bebês crescem rapidamente e, num piscar de olhos, adquirem habilidades que pensávamos — e até mesmo desejávamos — que demorariam um pouco mais para serem desenvolvidas. No entanto, ainda assim, eles continuam sendo seres frágeis e com quase nenhuma noção de perigo.
Portanto, para proteger o seu bebê, é necessário adaptar a casa constantemente de acordo com a fase de desenvolvimento dele. Essas adaptações vão desde mudar o layout dos cômodos até
trocar os móveis.
Até porque sabemos que quando se trata de crianças, especialmente as mais novas, todo o cuidado é pouco. E, para ajudar você no processo de adaptação do seu lar, criamos uma linha do tempo baseada na faixa etária e nos marcos de desenvolvimento infantil. Confira!
2 a 4 meses
Passado o primeiro mês de vida, o bebê deixa de ser um recém-nascido e começa a ficar mais espertinho e alerta. Além disso, nesse período, ele costuma se movimentar mais e aprender a rolar. Dessa forma, não é mais recomendado deixá-lo dormir solto no carrinho ou sozinho no sofá e na cama.
O ideal é colocá-lo em uma superfície mais baixa, onde não haja risco de impacto, ou então garantir que as grades do berço estejam bem firmes e travadas — caso sejam móveis.
E, ainda sobre o berço, também é necessário ter cuidado com o excesso de tecidos, panos e almofadas presentes nos enxovais. O ideal é ter somente o lençol de elástico no colchão e a tela de proteção nas grades do berço, para que não haja risco de sufocamento.
Rolinhos, travesseiros, almofadas e bichinhos de pelúcia são itens totalmente dispensáveis pelo perigo que trazem aos bebês dessa idade. Então, espere um pouco antes de utilizá-los ou os mantenha apenas para decoração, retirando-os quando o bebê estiver dormindo no local.
5 a 10 meses
Durante essa faixa etária, há 2 importantes marcos de desenvolvimento relacionados à mobilidade: o bebê começa a se sentar e a engatinhar. Sem dúvidas, é uma fase deliciosa, pois a criança passa a interagir mais com o mundo e deseja explorá-lo a todo custo.
É mágico presenciar essas descobertas, entretanto, os riscos de acidentes se tornam, além de maiores, mais frequentes.
Em relação a sentar, até o bebê conseguir se firmar totalmente, ele pode cair para os lados, para frente e para trás. Portanto, deixá-lo rodeado por almofadas ou em cima de tapetes de atividades e peças de EVA são boas opções para evitar que ele se machuque nessas prováveis quedas.
Quando ele está aprendendo a engatinhar, há o mesmo risco de queda. Dessa forma, o ideal é limitar o espaço de circulação dele somente em áreas seguras.
Porém, o maior problema dessa fase é quando ele, de fato, aprende a engatinhar, pois, por mais que o perigo de cair devido ao desequilíbrio diminua, o bebê começa a alcançar objetos.
Assim sendo, é necessário avaliar o que oferece perigo à criança e, se possível, retirá-lo do ambiente. É também importante proteger as tomadas e quinas, esconder fios expostos, colocar grades em alguns cômodos da casa para impedir o acesso do bebê, como a cozinha, o banheiro, a porta de entrada e a escada, caso haja.
Mas isso não é tudo: também é de suma importância se atentar ao que está no chão, pois essa fase é oral e o bebê não hesitará em colocar na boca tudo o que estiver à sua frente. Então, tenha bastante cuidado com brinquedos pequenos ou pontiagudos, assim como com objetos como lápis e moedas.
11 a 14 meses
Nessa fase, o esperado é que o bebê esteja andando sem apoio ou, no mínimo, se apoiando em objetos. Logo, os mesmos cuidados tomados na etapa anterior seguem sendo os mesmos, com alguns adicionais.
Por ele agora estar em pé, é preciso tomar muito cuidado com toalhas de mesa e outros objetos que estejam no alto, mas que possam ser alcançados pelo bebê e cair em cima dele.
No caso da toalha, se houver um vaso enfeitando o centro da sua mesa de jantar, o ideal é retirá-lo, assim como demais vasos de plantas espalhados pela casa. Além disso, é recomendado que eletrônicos, como a televisão, não possam ser alcançados pelo bebê.
Então, caso a sua TV esteja no rack, considere colocá-la em um painel embutido na parede. Assim como abrir mão da sua mesa de centro e de outros móveis que possam ser movimentados pelo bebê.
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