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20/02/2020 às 11h10min - Atualizada em 20/02/2020 às 11h10min

Bioestimuladores podem ser ótimas opções para a redução da flacidez

Assessoria de Imprensa, Naves Coelho
Foto: Divulgação
A preocupação com o bem-estar e a beleza é algo que tem ganhado maior atenção na rotina de muitas pessoas atualmente. Estar bem consigo mesmo, produz impactos não só na aparência física, mas reflete diretamente na autoestima e comportamento de um indivíduo.

O Brasil está entre os países que mais realizam procedimentos e tratamentos estéticos no mundo, o que faz com que o mercado interno direcionado a estas práticas, se mantenha em constante evolução e ofereça as condições necessárias para a criação de intervenções cada vez menos invasivas e com uma maior capacidade de corrigir pequenas imperfeições. Proporcionando grandes benefícios aos pacientes, tais avanços tornam os atendimentos mais personalizados e enfraquecem o conceito de que procedimentos estéticos são sinônimos de exagero e padronização.

Dentro desse cenário de busca pela melhor versão de si mesmas, uma grande parte da população vem aderindo, principalmente, a intervenções estéticas na região da face. O rosto transmite em si a identidade de uma pessoa, sendo também a área do corpo que mais apresenta elementos expressivos, que acabam por caracterizar um indivíduo. É por meio de nossa face que nos expressamos e estabelecemos uma relação de empatia com o externo. Ainda por ela que podemos notar todas as escolhas de imagem realizadas ao longo da vida de uma pessoa.

Portanto, os procedimentos estéticos faciais lideram o ranking das intervenções mais procuradas em clínicas voltadas para a área. Dentre as queixas faciais de maior demanda estão as relacionadas ao processo de rejuvenescimento. Neste contexto, os bioestimuladores têm ganhado muita atenção. A terapêutica consiste na aplicação de substâncias que potencializam a produção de colágeno e elastina em nosso organismo – estas que são estruturas responsáveis por darem sustentação a pele –. Os bioestimuladores foram primeiramente introduzidos no mercado para o tratamento da lipoatrofia associada ao vírus HIV e, a partir de 2009, o seu uso foi liberado no campo da estética.

Durante o processo de envelhecimento, ocorre uma série de mudanças como a diminuição da capacidade de produção de novas fibras elásticas pelo organismo e o aumento da degradação das mesmas; ainda há a reabsorção óssea e a perda dos chamados coxins gordurosos. Todas essas alterações levam a formação de sulcos, rugas e flacidez, já que as unidades de sustentação são perdidas.

As regiões que mais chamam a atenção e fazem com que as pessoas procurem por tratamento, são os sulcos nasogenianos. Estes que são popularmente conhecidos como o bigode chinês, olheiras e região do malar ou bochechas. A principal queixa apresentada pela maioria da população é a sensação de que o “rosto está caindo”. Isso ocorre devido à perda das estruturas de sustentação, que acabam invertendo o chamado triângulo da beleza. Sem as alterações provocadas pelo envelhecimento, as estruturas faciais no terço superior exibem um maior volume quando comparadas ao terço inferior. Com o passar dos anos, essa lógica se inverte, fazendo com que haja uma maior elevação no terço inferior da face.

Dentre os bioestimuladores mais utilizados atualmente no mercado estão os que utilizam as substâncias ácido poli-l-láctico, hidroxiapatita de cálcio e o policaprolactona. Por meio da aplicação destes elementos, é gerada uma resposta inflamatória que leva a produção de novas fibras de colágeno e elastina. O número de sessões pode variar de 1 a 3 e os intervalos de 30 a 45 dias, dependendo da substância utilizada e o objetivo do tratamento. Os resultados se mantem por cerca de 18 a 24 meses.  Através do uso dos bioestimuladores, é possível devolver o tônus da pele, bem como volumizar as regiões acometidas durante o processo de envelhecimento, ressaltando assim impactos que vão muito além da estética.
 
Rafaela Miranda Pessoa, biomédica da Clínica Penchel

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