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31/01/2020 às 14h45min - Atualizada em 31/01/2020 às 14h45min

Novos modelos de consumo desafiam o mercado publicitário

Dia do profissional de publicidade e propaganda é comemorado em 01º de fevereiro

Brenda Chérolet
Educa + Brasil
Foto: Divulgação
Criar, produzir e planejar são algumas das diversas atividades que o profissional formado em Publicidade e Propaganda pode fazer na carreira. Em meio à transição digital, a profissão vive um momento de desafios e estratégias e exige um profissional capaz de manter o equilíbrio diante das transformações na área.

A mudança no mercado publicitário está demandando estratégias de comunicação integrada, em que o off-line e o online convergem para passar uma mensagem ao consumidor. Se antes uma propaganda era pensada apenas para a TV, hoje, ela tem que ser adaptada, também, para o meio digital. 

Para a especialista em Big Data e Digital Strategist, Rebecca Lyrio, quem está entrando no mercado de trabalho como publicitário vai encontrar o desafio de manter-se equilibrado diante de um contexto que muda tão rápido.



“A pessoa que entra no mercado, hoje, precisa saber quais são as expectativas dela e entender que as coisas precisam de um tempo. Como a tecnologia hoje é muito acelerada, causa na gente aquela angústia. Então, acho que o grande desafio, hoje, é se manter atualizado. Porém, também, manter o equilíbrio e a saúde mental”, comenta Rebecca.

Mercado de trabalho

Apesar da concorrência no mercado de trabalho, existem oportunidades que passam despercebidas para os publicitários. “Hoje, o publicitário pode fazer roteiro de podcast, por exemplo, que são possibilidades que não existiam e, atualmente, tem-se mais de 33 milhões de pessoas ouvindo podcast. É um mercado que, aqui no Brasil, está muito aquecido, mas as pessoas não davam tanta importância e até um tempo atrás ele nem existia”, pontua Rebecca Lyrio.

Sobre a realidade do mercado de trabalho da Publicidade e Propaganda, Rebecca explica: “Fácil, o mercado não está. Mas há 30, 40 anos atrás, ele também era competitivo. Então nunca vai deixar de ser”.

Com a chegada de uma nova geração no mercado de trabalho, que anseia pela qualidade de vida, os modelos de trabalho para os publicitários passaram por mudanças, a exemplo do trabalho fora do escritório, o home office. “Hoje, você pode trabalhar home office, bem como trabalhar um período na sua empresa. Você pode ser autônomo ou empreendedor, que antes não eram tão possíveis”, sinaliza Lyrio.

A estudante do último período do curso de Publicidade e Propaganda da UniFTC, Andresa de Oliveira, 24, viu na profissão o desejo de trabalhar com o que gosta. A futura publicitária é fã de festas eletrônicas e descobriu, no seu hobby, uma oportunidade de contribuir para a divulgação desse segmento. “Escolhi trabalhar longe dos tradicionais escritórios e, atualmente, faço meu trabalho em casa, divulgando eventos nas mídias sociais”, declara.

Perfil do profissional de Publicidade e Propaganda

Na visão da Digital Strategist, Rebecca Lyrio, que também recruta talentos para trabalhar com ela, não existe um padrão de perfil que o profissional deve se encaixar, contanto que tenha paixão pelo que faz.

“Muitas vezes você pode ter um profissional reservado que consegue ter ideias geniais. Mas se você é um profissional que atua dentro da publicidade, que vai trabalhar diretamente com criação, necessariamente, você vai ter que ser uma pessoa que vai precisar interagir para poder ter como construir, mas esse processo pode ser muito solitário também. Então, não há uma regra”, esclarece a gestora, complementando que capacitação também é fundamental, mas que a doação para o trabalho deve prevalecer.

Curiosidade: a celebração do dia do publicitário é comemorado em 1º de fevereiro. A data foi instituída em referência ao decreto de Lei nº 57.690, de 1º de fevereiro de 1966, criado com o objetivo de regulamentar a profissão de publicitário e agenciador de propagandas.

 
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