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27/01/2020 às 10h36min - Atualizada em 27/01/2020 às 10h36min

Rede de Enfrentamento inicia capacitações à Não Violência Contra a Mulher

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
A vice-prefeita de Araçatuba, Edna Flor, e representantes de secretarias municipais de Araçatuba participaram da aula inaugural da Formação Para A Não Violência Contra a Mulher, promovida e realizada pela Defensoria Pública de Araçatuba, em conjunto com órgãos públicos municipais e estaduais, a Funep (Fundação Educacional de Penápolis) e o Sest Senat, onde foi realizada, na  última sexta-feira (24).

A Formação é uma sequência de seis aulas, das quais o evento inaugural contou com palestra de Jamilly Nicácio Nicolete, coordenadora do curso de Pedagogia da Funep, além, das participações da vice-prefeita Edna Flor; do presidente da Fundação Educacional de Penápolis (Funep), Fábio Gimenez; do delegado de Polícia Marcelo Curi, representando a Delegacia Seccional de Polícia de Araçatuba; o auditório do Sest Senat, recebeu os representantes e servidores das secretarias municipais de Assistência Social, de Educação, de Saúde e de Segurança, além de representatividades da sociedade civil.

Dal Ben explicou que a Defensoria fez o primeiro evento do gênero em 2018, chamando toda a rede municipal de atendimento e população em geral. Na primeira edição, foi também realizada oficina com os principais integrantes de órgãos da rede municipal, dos órgãos estaduais, como as polícias Civil e Militar, quando então compartilharam idéias para o fortalecimento do que chamou de Rede de Enfrentamento À Violência.

Desde então a Rede vem se reunindo e tem como um de seus eixos dessa reunião, desde março de 2018, a capacitação de servidores públicos municipais e população para que possam replicar as idéias e práticas. “Foi nesta oportunidade que surgiram as sugestões de chamar a Funep, e o Sest Senat, que ofereceu o espaço, planejando um curso que pudessem dar os conceitos fundamentais e teóricos, para que as pessoas compreendam a temática do feminismo, compreendam a questão do gênero, tão abordada na atualidade”, lembrou Dal Ben.

O defensor público ainda citou a parceria com Jamilly Nicolete na formatação das seis aulas que compõem a capacitação, cuja primeira aula visa também divulgar, dar publicidade e chamar a população a participar. “Não tem pré-requisito teórico para estar aqui, é gratuito, não precisa ter nenhuma formação. A ideia é ser um momento de divulgação de questões teóricas para formar replicadores em UBS, CRAS, unidades de saúde, de educação e de assistência social, bem como de segurança. Lá na ponta eles vão realizar atendimento à população e, tendo esses conceitos básicos, iniciais teóricos, eles prestarão um atendimento com melhor qualidade, livres de pré-julgamentos sobre as vítimas que buscam ajuda, podendo apoiar, atender, dar um encaminhamento para conhecer a rede”, finalizou.

Edna flor qualifica o projeto como de importância fundamental. “Na medida que os técnicos e as pessoas envolvidas se capacitam, fica muito mais fácil fazer esse enfrentamento, buscar os órgãos competentes e ter uma política eficaz de combate a essa violência, que perpassa por séculos e ainda hoje é perpetuada, sobretudo nos números, tão altos e significativos, de mulheres vitimas de violência”, considera.

PROGRAMAÇÃO

A Capacitação e Formação para a Não Violência Contra a Mulher terá como palestrantes:

Joice Cozza “Papéis Sociais” – 14/02;
Thiago Mazucato “Corpo” – 20/03;
Rita Borges “Assédio/Violência” – 17/04;
Wesley Chotolli “Sexualidades” – 22/05; e
Brenda Siqueira “Pautas das Mulheres (Negras)” – 19/06.

AUDIO Edna flor – “Consideramos esse projeto de importância fundamental, porque, na medida que os técnicos e as pessoas envolvidas se capacitam, fica muito mais fácil fazer esse enfrentamento, buscar os órgãos competentes e ter uma política eficaz de combate a essa violência, que perpassa por séculos e ainda hoje é perpetuada, sobretudo nos números, tão altos e significativos, de mulheres vitimas de violência.

AUDIO Angelo Dal Ben – “Penso que importante é a divulgação, e contamos com a imprensa para isso, publicidade do evento e dos outros encontros, porque basta abrir os jornais para vermos o tamanho da violência que, ainda no século 21, é praticada contra a mulher,são casos que nos deixam chocados. Então é convidar toda a população e aqueles que integram órgão públicos para participar e formar, com a gente, essa Rede de Enfrentamento à Violência, para que ela não se desfaça, para que continue, ao longo dos anos, cuidando da mulher de Araçatuba”. 
 
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