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14/01/2020 às 13h23min - Atualizada em 14/01/2020 às 13h23min

Os 3 imperadores romanos mais sanguinários

HISTÓRIA

HISTORY
Os antigos romanos foram responsáveis por alguns dos avanços mais importantes da história. Sua arquitetura, política e cultura ainda exercem influência em todo o mundo. Mas, apesar do seu valioso legado, o Império Romano também deu à luz imperadores cruéis, entre os quais destacam-se os três seguintes:

Tibério

Tibério Cláudio Nero César, segundo imperador de Roma, governou o Império Romano durante 23 anos, de 14 d.C. até 37 d.C. Ele chegou ao poder após uma série de mortes e intrigas familiares, e seu governo se destacou pela proibição das religiões e a perseguição aos astrólogos.

Os historiadores da época descreveram a extrema importância que esse imperador deu à satisfação de seus desejos, a ponto de criar o cargo de “Intendente de Prazeres”. Tibério desconfiou de tudo e de todos, assassinando com crueldade senadores e colaboradores, incluindo alguns de seus descendentes. Aos 77 anos, ele morreu em circunstâncias suspeitas: historiadores sugerem que ele foi sufocado por um complô entre seu conselheiro pessoal e Calígula. 


Calígula

Calígula, o terceiro imperador de Roma, governou o Império Romano durante somente 4 anos, de 37 d.C. a 41 d.C. Ele herdou o poder após a morte de Tibério, que havia determinado que Calígula governasse junto com seu primo Tibério Gêmelo. Mas, para governar sozinho, Calígula mandou mandar o primo. O historiador Sêneca descreveu o sadismo com que Calígula atormentava os que o rodeavam.

Ele possuiu praticamente todas as mulheres que conheceu, incluindo a prometida de um amigo, a qual raptou em plena festa de casamento e a proclamou sua esposa. Guardava em seus armários amplas coleções de venenos, com os quais assassinava listas intermináveis de homens, mulheres e crianças. Calígula chegou a proclamar-se deus supremo e criou um templo para sua própria adoração. Foi assassinado por um capitão da Guarda Pretoriana. 


Nero

Nero, o último imperador da dinastia júlio-claudiana, governou Roma durante 14 anos, de 54 d.C. até 68 d.C. No poder, governava sob forte influência da mãe, Agripina, a Jovem. No ano 59 d.C, mandou matá-la, pois acreditava que ela faria oposição ao seu casamento com Popeia Sabina. Nero também teria matado seu meio-irmão, Britânico. Ele se considerava um ser todo poderoso e adorava ser amado pelo povo, o que o levou a perdoar a vida de muitos gladiadores. Após assassinar sua mãe, Nero se tornou um severo tirano e realizou gigantescas matanças. Seu governo  é geralmente associado à tirania e à extravagância.

A maioria dos historiadores romanos antigos, como Suetônio e Cássio Dio, oferecem relatos extremamente negativos de sua personalidade. Tácito afirma que o povo romano o considerava compulsivo e corrupto. Ele também foi acusado por alguns historiadores de ser o responsável pelo grande incêndio que devastou Roma em 64 d.C. Ele se suicidou em 9 de junho de 68 d.C., quando soube que havia sido julgado à revelia e condenado à morte como inimigo público, tornando-se o primeiro imperador romano a se suicidar.
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