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10/01/2020 às 14h48min - Atualizada em 10/01/2020 às 14h48min

Dor de ouvido não é coisa só de criança

Existem diferentes tipos de doenças que atingem os ouvidos, sendo a otite externa a mais frequente, principalmente, em períodos de maior contato com a água. Saiba como prevenir

Unimed
Bastante conhecida entre as mães e os pais, pelo fato de ser comum na infância, a otite é uma infecção que afeta o ouvido e pode ser causada por bactérias, fungos ou vírus. Na verdade, quando se fala em otite, não se deve generalizar, pois ela pode ser crônica ou aguda e afetar diferentes partes do ouvido, que é dividido em interno, médio e externo. Cada infecção tem a sua peculiaridade.

Existem diferentes tipos de otite. A mais comum é a otite externa, também chamada de otite de verão, pelo fato de ser mais frequente nos meses mais quentes do ano, quando as pessoas têm mais contato com a água, seja na piscina, no mar ou em rios e cachoeiras. A infecção localiza-se na região mais superficial do ouvido, no canal que liga a orelha ao tímpano. O contato com a água faz com que a cera, que atua como um agente defensor contra bactérias e fungos, se desprenda e, com isso, o canal auditivo fica propício para a formação da infecção, causando dor, coceira e sensação de entupimento.



Mas a água não é o único vilão dessa história. Otorrinolaringologistas explicam que o uso inadequado de hastes flexíveis, como os cotonetes, pode causar traumas e, aliados à umidade, levam à infecção. Até mesmo a unha ou atritos no momento de secar a orelha ou coçar o ouvido podem ser a deixa para uma otite.

Outro equívoco é achar que apenas as crianças são suscetíveis a ter esse problema. Jovens, adultos e idosos também podem ter otites. O tratamento pode ser feito com antibióticos, analgésicos e antifúngicos, de acordo com a prescrição médica.



Cuidados para evitar sequelas
Outro tipo de otite é a média, que atinge uma parte mais profunda do ouvido, onde estão localizados o tímpano, a câmara timpânica, os pequenos ossos do ouvido e a tuba auditiva. Ela pode ser causada por bactérias ou vírus e costuma se manifestar durante ou após gripes, resfriados ou infecções na garganta.

Devido à proximidade do canal auditivo com a garganta, fica fácil a passagem de bactérias e vírus para o canal auditivo, levando à inflamação do local, caracterizando, assim, a otite média. Dor forte, febre e diminuição da audição são os principais sintomas, além de secreções, que precisam ser drenadas.

Diagnosticar o problema o mais breve possível faz toda a diferença, já que a otite média pode deixar sequelas, como a perda da audição. Não usar remédio por conta própria, não pingar nenhuma solução caseira no ouvido e procurar um médico otorrinolaringologista para fazer o diagnóstico e prescrever o tratamento adequado são as principais orientações dos especialistas.

Há ainda a otite interna, que atinge os canais internos do ouvido (cóclea e canais semicirculares) e pode causar zumbido no ouvido, vertigem e tontura. Somente o médico otorrinolaringologista pode fazer o diagnóstico correto e prescrever o tratamento adequado para cada caso.

Cuidados preventivos
Veja as orientações médicas para evitar o surgimento de otite:

- Seque bem os ouvidos com uma toalha após nadar ou mergulhar e após o banho, mas nada de esfregar com força

- Se ficar água no ouvido, deite-se com a cabeça de lado e encoste a orelha em uma toalha para que a água saia

- Em casos de otite recorrente, vale utilizar protetores para ouvido de silicone para nadar ou mergulhar

- Evite hastes flexíveis ou outros objetos que podem contribuir para o surgimento das inflamações no ouvido
 

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