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06/01/2020 às 10h57min - Atualizada em 06/01/2020 às 10h57min

“O que vimos hoje é o assassinato da República”, diz Juan Guaidó

Impedida de participar da votação à presidência do Parlamento, oposição denuncia a ilegitimidade na escolha de Parra.

MBL NEWS
Juan Guaidó classificou como um “assassinato da República” a eleição arbitrária e ilegítima para a presidência da Assembleia Nacional da Venezuela. Numa votação sem quórum e altamente questionável, foi eleito Luis Parra, anteriormente dissidente e agora apoiador do regime chavista. A ausência de quórum se deve ao fato de os opositores ao ditador socialista Nicolás Maduro terem sido impedidos de participar.

“O que vimos hoje é o desmantelamento do Estado de direito e o assassinato da República”, afirmou o presidente interino da Venezuela e principal opositor do regime chavista. “Vimos como eles [a ditadura de Maduro] tomaram violentamente o Palácio Federal Legislativo”, denunciou Guaidó, que juntamente com os demais parlamentares da oposição declarou a eleição de Parra ilegítima.

Após o episódio lamentável no Parlamento venezuelano, a oposição ao ditador Maduro se reuniu e reelegeu Juan Guaidó como o legítimo presidente do Legislativo, mantendo-o também na posição de presidente interino do País. “Juro perante Deus e ao povo da Venezuela fazer cumprir a Constituição como presidente do Parlamento e presidente encarregado da Venezuela”, disse Guaidó após receber o voto de 100 deputados, em uma sessão da qual participaram legisladores inabilitados pelo regime chavista.

Resta saber como o restante do mundo vai encarar o golpe aplicado por Nicolás Maduro ao Legislativo venezuelano, além da figura de Luis Parra, declarado pelo regime chavista como o novo presidente da Assembleia Nacional do País.
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