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20/12/2019 às 16h19min - Atualizada em 20/12/2019 às 16h19min

Em novembro, mais de 99 mil novos empregos foram criados no país

É o oitavo mês seguido que Brasil registra saldo positivo de empregos

Governo do Brasil
Pelo oitavo mês consecutivo, o Brasil tem saldo positivo na geração de empregos com carteira assinada. Em novembro foram criadas 99.232 vagas de trabalho segundo dados Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo ministério da Economia.

No acumulado do ano, foram criados 948.344 empregos com carteira assinada. E, na comparação com novembro de 2018, o mercado formal de trabalho também cresceu. O país tinha 38,7 milhões de trabalhadores com carteira assinada no ano passado e agora possui 39,3 milhões.

O comércio foi o setor com maior número de contratações. Foram 106.834 novas vagas, sendo a maioria (100.393) no comércio varejista. Uma dessas vagas foi ocupada pela vendedora de calçados de Brasília (DF), Paula Santos Silva. “Estava à procura de emprego há um mês”, contou a recém-contratada. “Espero ficar bastante tempo [no novo emprego]”, disse a vendedora.

O setor de serviços também apresentou resultado positivo, com 44.287 novas vagas trabalho, além do trabalho intermitente, com 11.354 mil contratações no mês. As principais ocupações foram assistente de vendas (2.657), atendente de lojas e mercados (1.082) e repositor de mercadorias (979). O trabalho intermitente é aquele no qual o funcionário tem uma jornada de trabalho flexível, que obedece à necessidade do empregador.

Estados e regiões
Quatro das cinco regiões apresentaram saldo positivo e o destaque foi a região Sudeste (51.060 novas vagas), seguida da região Sul (28.995), Nordeste (19.824) e Norte (4.491). A região Centro-Oeste foi a única a registrar saldo negativo de 5.138 postos.

Dos 27 estados, 21 contrataram mais. São Paulo registrou o maior saldo positivo, com a geração de 23.140 novos postos, seguido do Rio de Janeiro (16.922) e do Rio Grande do Sul (12.257).

Salário
Em todo país, o salário médio de admissão foi de R$ 1.592,26 e o salário médio de desligamento foi de R$ 1.795,16. Em termos reais, registrou-se crescimento de 0,96% para o salário médio de admissão e de 3,08% para o salário de desligamento, na comparação com novembro do ano passado feita por meio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Caged
O Cadastro Geral de Empregados e Desempregados tem divulgação mensal feita pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do ministério da Economia. Tanto as contratações quanto os desligamentos seguem as normas da Consolidação das Leis Trabalhistas, a CLT.

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