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09/12/2019 às 11h03min - Atualizada em 09/12/2019 às 11h03min

Devido à baixa audiência nas caravanas, Lula decide virar YouTuber

Em seu canal do Youtube, Lula atacou Bolsonaro, Guedes, a imprensa, o TRF-4 e, óbvio, Moro.

MBL NEWS
Parece que andar pelo Brasil em caravanas esvaziadas não está sendo muito produtivo para o ex-presidiário Luiz Inácio Lula da Silva, que andava preocupado com o volume de vaias – maior que o volume de palmas – que estava recebendo dos cidadão brasileiros – os quais não esqueceram dos crimes do petista mesmo que ele tenha recebido autorização para continuar solto. E a nova estratégia de Lula parece ser virar influenciador digital.

Em seu canal do YouTube, o ex-presidiário publicou um vídeo atacando, claro, as estratégias econômicas do presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da pasta, Paulo Guedes; a imprensa, com foco no Jornal Nacional; a Justiça, em especial o chamado Tribunal da Lava Jato; e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro. Confira:


Como era de se esperar, o vídeo está recheado de declarações populistas que passam a sensação de que o petista teria todas as soluções à mão quando na verdade ele foi um dos principais responsáveis pela crise financeira que o País enfrenta.

“Não é possível que o Brasil seja o País com o maior rebanho de gado do mundo e o povo pobre não pode comprar carne. No meu tempo de Governo o povo tinha orgulho de poder comprar picanha pro churrasco e hoje não consegue comprar meio quilo de carne moída”, bradou Lula, em referência ao aumento de até 26% da carne bovina, esquecendo-se que foram muitas das medidas econômicas de seu Governo e do de sua sucessora, Dilma Rousseff, que desestabilizaram a economia brasileira e conduziram o País à crise atual.

Lula também destacou o caso do “Quadrilhão do PT”, como se fosse uma justificativa para que todos os seus outros processos fossem considerados nulos, sendo que a absolvição no caso referido só ocorreu por ausência de provas, não por comprovação de inocorrência de crime. O petista também criticou a pouca repercussão que sua absolvição teve no Jornal Nacional, reclamando que a imprensa não lhe dá a devida atenção.

Sobre o Tribunal Regional Federal da 4ª Região, o ex-presidiário reclamou que o julgamento pela 8ª Turma foi “contrário a qualquer bom senso” – só se foi porque a pena ainda está baixa demais – , que o seu caso foi passado na frente de vários outros – algo que nunca incomodou Lula na hora de apresentar Habeas Corpus meramente protelatórios juntos às Cortes superiores – e que a votação do desembargadores do TRF-4 foi um “ato de vingança” para com o Supremo Tribunal Federal – em mais um discurso vitimista.

Lula também elogiou o Congresso por não ter aprovado o Pacote Anticrime do ministro Moro da forma como ele chegou à Casa Legislativa. Para o ex-presidiário, o projeto era feito para “matar preto, jovem e pobre nesse País. Era quase uma ordem para matar as pessoas”. Mais uma vez, o petista invoca os mais pobres para atacar um projeto que, em verdade, é voltado para a punição das elites envolvidas em crimes de colarinho branco, como corrupção e lavagem de dinheiro, além de terrorismo e envolvimento em organizações criminosas.

Difícil não pensar que esse novo formato de comunicação com os eleitores do Partido dos Trabalhadores possa ser uma estratégia para fazer frente ao atual presidente da República, eleito por conta de sua alta representatividade nas redes sociais.


 
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