Foto: Divulgação Assim como o ser humano, os animais domésticos, como o cachorro, estão propensos a algumas doenças. E quem tem um animal sabe que existem alguns cuidados necessários para manter seu
pet saudável.
Muitas doenças podem ser evitadas com a devida aplicação de vacinas e uso esporádico de certas medicações, mas mesmo assim, é possível que seu cãozinho contraia algum tipo de doença.
Por isso, vale a pena conhecer quais as principais doenças que afetam os cachorros e como as tratar da melhor maneira possível.
Prevenção em primeiro lugar
Existem cuidados muito simples que podem evitar doenças. O uso de uma ração de qualidade, bem como água fresca e limpa diariamente devem fazer parte de uma rotina de alimentação completa e saudável.
Além disso, é preciso manter em dia o calendário de vacinação e vermifugação do animal para evitar dores de cabeça com certas enfermidades graves, como leptospirose, hepatite infecciosa canina, parvovirose e raiva.
Principais doenças que afetam os cães
Doença do carrapato
Erlichiose é o nome científico da popular doença do carrapato, transmitida através da picada desse inseto. Sua ação é de atacar e destruir os leucócitos, mais conhecidos como glóbulos brancos, que são responsáveis, exatamente, pela defesa do organismo.
Entre os sintomas estão mudanças no comportamento, falta de apetite, vômitos, aparecimento de manchas nos olhos e na pele, febre e perda de peso. Se o animal não conseguir eliminar a bactéria por conta própria, ele corre o risco de desenvolver a fase crônica da doença, na qual sua vida fica em risco.
A melhor forma de prevenção é por meio do uso de parasiticidas aplicados no dorso do animal ou via oral, além do uso de coleiras específicas. Caso haja suspeita da doença, procure imediatamente um veterinário. Ele vai recomendar o melhor tratamento de acordo com seu animal e com a fase da doença.
Giárdia
A giárdia ou giardíase é uma doença causada por um protozoário que fica alojado no intestino grosso do animal. A transmissão se dá por meio do contato com as fezes de outro animal já infectado.
O principal sintoma é diarreia com presença de muco e sangue nas fezes do cachorro, além de dores abdominais, vômitos e falta de apetite. Nesse caso, o tratamento deve ser feito com antibióticos e vermífugos que devem ser prescritos pelo veterinário.
Raiva
É uma das doenças mais perigosas, já que pode ser transmitida para o ser humano, além de não ter cura e ser fatal. O contágio se dá pelo contato com saliva, sangue e secreções de animais infectados. Seus sintomas mais comuns são salivação excessiva, agressividade fora do normal e, em alguns casos, paralisia do animal.
A melhor forma de combater a raiva é através da prevenção, que inclui vacinar o seu cão a cada ano e evitar o contato dele com animais desconhecidos e silvestres, como morcegos, por exemplo, fáceis transmissores da raiva.
Sarna (escabiose)
A escabiose é uma doença causada por ácaros. Existem diferentes tipos de sarna, sendo as mais comuns a sarcóptica, caracterizada pela coceira intensa, podendo ser transmitida para o homem, e a demodécica, que é genética, caracterizada pela queda de pelos na região dos olhos.
Para o tratamento são indicados medicamentos via oral e banhos com sabonetes específicos, além de manter o animal isolado para não infectar outros bichos.
No caso da sarna demodécica, a castração é recomendada para evitar a propagação da doença às futuras gerações.
Otite
É uma inflamação no ouvido gerada por infecções, parasitas fungos ou seborreia. Quando o cachorro está com esse problema, ele costuma coçar as orelhas com mais frequência e balançar a cabeça constantemente. Em casos mais graves, há aparecimento de secreções amareladas ou escuras na parte de dentro das orelhas.
O diagnóstico é feito através da otoscopia, que vai possibilitar ao veterinário enxergar a parte interna do ouvido do animal. O tratamento vai depender do tipo de otite.
Leishmaniose
Essa doença é causada por um protozoário (
Leishmania) transmitido através da picada de um mosquito infectado — birigui ou mosquito-palha. A leishmaniose é extremamente perigosa porque pode ser transmitida ao ser humano. Quanto à prevenção, recomenda-se o uso de coleiras antiparasitárias.
Os sintomas mais comuns são a perda de pelo, principalmente na cabeça do animal, a perda de peso e o aparecimento de feridas, além de anemia e insuficiência renal com a progressão da doença. Como não há cura e a doença pode ser transmitida ao ser humano, o Ministério da Saúde recomenda a eutanásia.
De uma forma geral, o maior cuidado que se pode ter para evitar essas e outras doenças caninas é a prevenção.
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