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04/12/2019 às 11h58min - Atualizada em 04/12/2019 às 11h58min

Largo Treze de Maio e Parque do Carmo viram palco de peça que referencia Lampião

Espetáculo Relampião revisita histórias de Lampião – O Mito do Cangaço aproximando-as de questões cotidianas de nosso tempo e revelando muitos traços da cultura e da própria história do Brasil

Luciana Gandelini
Assessoria de Imprensa
Foto: Arô Ribeiro

Relampião revela múltiplos Lampiões e Marias Bonitas que cruzamos diariamente

 

De 04 e 07 de dezembro de 2019 (quarta-feira a sábado), às 15h00, a Cia do Miolo e a Cia Paulicea realizam uma temporada com apresentações gratuitas do espetáculo Relampião no Largo Treze de Maio, em Santo Amaro. E no domingo, dia 08 de dezembro, às 15h00,  a apresentação acontece no Parque do Carmo, na Zona Leste de São Paulo.

 

As apresentações fazem parte do Projeto Relampião contemplado na 9ª edição do Prêmio Zé Renato de Apoio à Produção e Desenvolvimento da Atividade Teatral para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo

 

Ao todo serão realizadas vinte apresentações gratuitas em praças e parques de São Paulo que tem em comum a grande circulação de pessoas. Relampião visitará espaços como Largo da Batata (Pinheiros), Elevado Presidente João Goulart - o Minhocão, Parque da Juventude (Zona Norte), Praça Miguel Del'erba (Lapa), Praça do Patriarca (Centro), Parque da Aclimação (Centro), Largo Treze de Maio (Santo Amaro) e Parque do Carmo (Zona Leste).

 

Na peça, Cia do Miolo e Cia Paulicea se juntam para revisitar histórias de Lampião – O Mito do Cangaço, aproximando-as de questões cotidianas de nosso tempo e revelando muitos traços da cultura e da própria história do Brasil. Uma obra que transpõe o mito sertanejo para as pelejas urbanas, relacionando o cangaço à luta contra injustiça social.

 

O que há em comum entre a luta do cangaço e as lutas pela vida na contemporaneidade? A montagem faz uso de uma cantiga de concreto para revelar os múltiplos Lampiões e Marias Bonitas que cruzamos diariamente em nossas cidades. Gente comum que insiste em lutar para sobreviver em meio a tantas desigualdades. 

 

A dramaturgia de Solange Dias converte o bando mitológico em trabalhadores informais que configuram uma comunidade no espaço público. É ali que os direitos básicos serão reivindicados (saúde, educação, moradia, trabalho ...). 

 

A criação do espetáculo partiu de uma pesquisa voltada para a Cultura Popular Brasileira: o Cavalo-Marinho, o Samba, as Carrancas de São Francisco, os tipos populares do Brasil. Uma estética que remete ao imaginário de Lampião, ou Virgulino Ferreira da Silva. "Acreditamos que assim se estabelece uma oportunidade singular para que nossa cultura seja apresentada, discutida e experimentada" diz o diretor do espetáculo Alexandre Kavanji.

 

Relampião tem como foco ocupar o espaço público artisticamente, ressignificando seus espaços de fluxo cotidiano. Um encontro significativo com um público que cotidianamente atravessa as ruas; com aqueles que se viram como podem para sobreviver em meio a maior cidade da América Latina.

 

FICHA TÉCNICA: Direção: Alexandre Kavanji |Direção de Atores: Renata Lemes |Dramaturgia: Solange Dias |Direção Musical: Charles Raszl |Figurino, Adereços e Ambientação: Luiz Augusto dos Santos |Preparação Corporal: Alício Amaral, Juliana Pardo - Cia Mundu Rodá | Maquiagem: Guto Togniazzolo |Sonorização e Técnico de Áudio: Gabriel Kavanji |Atores: Aysha Nascimento, Francisco Gaspar, Dudu Oliveira, Edi Cardoso, Flávio Rodrigues, Harley Nóbrega, Val Ribeiro, Marcos di Ferreira |Músicos: Fabrício Cardial, Glauber Coimbra|Composições: Charles Raszl, Antonia Mattos, Daniel Rodrigues e Harley Nóbrega |Assessoria de Imprensa: Luciana Gandelini |Assistente de Produção: Rafael Procópio |Direção de Produção: Iarlei Rangel

 

Relampião

Relampião traz a história de personagens que trabalham como ambulantes em uma praça, cada um carregando seu sonho e seu modo de resistir; cada um driblando sua maré, para não se entregar à deriva do "azar". É com essas histórias, entre músicas, narrativas e poemas que Virgulino, um artesão de carrancas, espera somar forças para avançar em seu dia a dia, para manter a cabeça presa ao pescoço e para com outros tornar-se um bando, capaz de enfrentar os macacos covardes que desprezam a importância dessa gente.

Duração: 50 Minutos | Grátis | Livre

 

Quando: 04, 05, 06 e 07 de dezembro de 2019 (Quarta-feira à sábado) - Horário: 15h00

Onde: Largo Treze de Maio – Santo Amaro 

 

Quando: 08 de dezembro de 2019 (domingo) - Horário: 15h00

Onde: Parque do Carmo - Zona Leste - São Paulo
 


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