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13/11/2019 às 08h43min - Atualizada em 13/11/2019 às 08h43min

Leo Chaves grava vídeo no Ritinha Prates

Cantor sertanejo passou a terça-feira na entidade, onde entrevistou profissionais e usuários do hospital neurológico e do Centro Especializado em Reabilitação

Marcelo Teixeira
Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
O cantor sertanejo Leo Chaves esteve nesta terça-feira (12) na Associação de Amparo ao Excepcional Ritinha Prates, em Araçatuba (SP), gravando um vídeo da série Histórias que fazem sentido, para as redes sociais da Ação Social Cooperada Sicoob Credicitrus Coopercitrus. Ele fez uma série de entrevistas com profissionais, diretores e usuários da entidade sobre a história da instituição e os trabalhos realizados no local.
 
Um dos entrevistados foi Gabriel Felix, de 22 anos, morador de Buritama (SP). Ao cantor ele contou que durante um treino de jiu jitsu, em 2017, ele fraturou as vértebras C4 e C5 e ficou tetraplégico. De lá para cá, a vida dele nunca mais foi a mesma. O aluno do terceiro ano de biocombustíveis na Fatec abandonou o curso e passou a ser totalmente dependente do pai e da mãe.

"Eu não tinha nenhum controle do meu tronco, nem movimento dos braços e a minha pressão era instável", conta Félix.
 
O tratamento no CER começou em junho do ano passado. Atualmente, ele faz três sessões por semana. Nas atividades de fisioterapia faz exercícios para ganhar força, mobilidade e controle de tronco; na terapia ocupacional trabalha estímulos sensoriais táteis, com o objetivo de normalizar a sensibilidade, e também é estimulada a apreensão palmar, para manter amplitude e funcionalidade das mãos.
 
Após a associação disponibilizar para ele uma cadeira de rodas mentoniana (equipamento motorizado e direcionado por meio de uma alavanca acionada pelo queixo do usuário), ele ganhou autonomia e independência, e criou um canal no YouTube quee conta com mais de 10 mil seguidores. "A história de superação do Gabriel é surpreendente, assim como é inspiradora a (história) de associação. São exemplos maravilhosos a serem seguidos", afirmou Leo Chaves.
 
Para a presidente da entidade, Maria Aparecida Nascimento Xavier (Cida), é gratificante ver o trabalho de anos ser reconhecido. "Todos nós da associação estamos muito felizes. Somos muito gratos à Ação Social Cooperada, pela consideração ao trabalho que realizamos aqui, por nos enviar recursos e agora ainda produzir um vídeo contando um pouco da nossa história", ressalta.
 
Ação Social Cooperada e Ritinha
 
A Ação Social Cooperada apoia atualmente 70 entidades sociais dos estados de São e Minas Gerais. O fundo foi criado para apoiar financeiramente projetos sociais mantidos por organizações da sociedade civil com reconhecida utilidade pública. Desde sua fundação, a Ação Social Cooperada investiu mais de R$ 18,7 milhões em projetos de mais de 300 instituições de aproximadamente 88 municípios, além de desenvolver campanhas próprias.


 
Sem fins lucrativos, a Associação de Amparo do Excepcional Ritinha Prates existe há 42 anos, e trabalha na área da saúde e inclusão social, por meio do Hospital Neurológico Ritinha Prates, com a prestação de serviços especializados a pessoas com deficiências neurológicas profundas e irreversíveis. Atualmente, atende 60 usuários internos. A entidade também é a mantenedora do Centro Especializado em Reabilitação III – Ritinha Prates (CER III Ritinha Prates), que presta cerca de 500 atendimentos por mês.
 
Entre os valores da associação, que atende exclusivamente por meio do SUS (Sistema Único de Saúde), usuários de 40 municípios vinculados ao DRS-2 (Departamento Regional de Saúde), está o tratamento humanizado, além do respeito a conceitos éticos, morais, ambientais e filantrópicos.


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