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06/11/2019 às 10h51min - Atualizada em 06/11/2019 às 10h51min

Mutirões contra a Dengue já recolheram 50 toneladas de recipientes em Ribeirão Preto

Ações já vistoriaram 39 mil imóveis de Ribeirão Preto; ações serão intensificadas nos próximos meses

Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação
Os mutirões de limpeza promovidos em Ribeirão Preto pela Secretaria Municipal da Saúde já recolheram, em pouco menos de dois meses, mais de 50 toneladas de recipientes que poderiam acumular água parada e virar criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue e outras doenças.
 
As ações, concentradas nas zonas mais epidêmicas da cidade, já visitaram 39 mil imóveis de Ribeirão Preto e serão intensificadas nos próximos meses.
 
O último boletim epidemiológico, divulgado no dia 1º de novembro, mostra que os casos de dengue continuam subindo em Ribeirão Preto. Em outubro, foram 11 novos casos confirmados e isso fez a cidade chegar ao total de 13.374 pessoas infectadas pela doença neste ano. 
 
Os mutirões estão sendo promovidos desde antes do início das chuvas e, segundo a chefe da Divisão de Vigilância Ambiental, Maria Lucia Biagini, a preocupação é muito grande.
 
“Esse período é quando se pode iniciar um alta na transmissão das doenças como dengue, zika vírus e chikungunya, por isso, nós temos que combater fortemente a proliferação do mosquito”, explica Maria Lucia.
 
A chefe órgão explica, ainda, que o Poder Público não consegue fiscalizar a cidade inteira, que possui cerca de 300 mil imóveis, e pede a conscientização e colaboração da população com medidas simples, como vistoriar suas casas e seus quintais pelo menos uma vez por semana.
 
“O ciclo do mosquito se dá em um semana e visitar cada imóvel de Ribeirão Preto é impossível, nós estamos fazendo arrastões desde setembro e recolhemos aproximadamente 50 toneladas de recipientes, 2.957 pneus e todos estavam jogados a céu aberto. Já foram identificados 500 focos de dengue somente nesses arrastões, portanto, é muito preocupante”, alerta.

Maria Lucia orienta, também, que o mosquito transmissor da dengue não se combate com veneno e sim com medidas preventivas.
 
“Há casos que nem inseticidas matam o mosquito, portanto, o controle mecânico é o mais eficiente e eficaz recomendado pelo Ministério da Saúde e as pessoas precisam se conscientizar”.
 
A chefe explica, ainda, que neste ano 90% da circulação viral transmitida pelo mosquito foi do tipo 2, mais forte, que causa sintomas muito mais dolorosos e extensos, podendo levar a pessoa acometida pela doença a óbito.
 
“É importante dizer que continua essa circulação. Houve uma queda no número de casos quando comparado o mês, mas a transmissão não parou e iminência de uma nova epidemia não está descartada, não só para Ribeirão Preto, mas para todo o Estado de São Paulo”, alerta Maria Lucia Biagini.

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