AtaNews Publicidade 728x90
04/11/2019 às 15h27min - Atualizada em 04/11/2019 às 15h27min

Usando os 5 sentidos na decoração

Simples Decoração
Quando pensamos em decoração na mesma hora nos vem à mente ambientes bonitos de se ver. Mas se você usar um pouco mais a imaginação e colocar neste belo ambiente um cheiro desagradável ou um barulho de transito ensurdecedor ou um piso muito frio, quente ou áspero ao pisar ou algo nele lhe lembrar um alimento com um gosto que você detesta? Pois é! A bela visão só funciona agradavelmente se o olfato, a audição, o tato e o paladar não forem incomodados!

Por isso vamos falar aqui sobre como podemos cuidar e explorar positivamente os 5 sentidos da melhor forma na decoração da nossa casa. 

A VISÃO
O mais óbvio sentido, que é usado na decoração de diversas formas:  Nas combinações de cores harmoniosas dos móveis, revestimentos e objetos, na iluminação eficiente e bela, assegurando luz perfeita para as diversas funções necessárias e “climas” desejados, na escolha de quadros, fotos e objetos de decoração que tragam a personalidade do dono da casa e completem a harmonia da decoração…



… na combinação de cor e luz para realçar um ponto forte, “esconder” um fraco, “aumentar”,”diminuir”, “estreitar ou “alargar” a percepção visual do ambiente, etc.  E não podemos esquecer do poder de nos alegrar que tem a visão de coisas que nos trazem lembranças ou sensações felizes (fotos de momentos agradáveis ou lugares para onde viajamos, objetos, cores, estampas e imagens com valor sentimental ou que nos lembram coisas positivas, frases que nos estimulam, etc).



O OLFATO 
Cheiros nos trazem sensações, como o “cheiro de limpeza” que uma casa sempre deve ter. Mas também nos trazem lembranças – o cheiro de manjericão, por exemplo, me lembra uma casa onde morei por um tempo e onde fui muito feliz. É natural que um ambiente se torne mais agradável para mim se o cheiro do manjericão estiver no ar – ou até se eu ver uma foto dele isso funciona!



Por isso, tem grande efeito pesquisar cheiros que lhe trazem boas sensações e de alguma forma incluí-los na decoração (seja por meio de plantas, flores,  aromatizadores, perfumes e até imagens, objetos e cores que tenham conexão com esses cheiros).

A AUDIÇÃO
Além de nos preocuparmos com barulhos irritantes que podem “acabar” com a nossa decoração, pesquisar sons que nos são agradáveis – como o barulhinho sutil de uma fonte de água (que eu adoro!), o crepitar do foto na lareira, um sino dos ventos na varanda ou até a instalação de um sistema de som   – e inseri-los na decoração – com cuidado e sempre com a possibilidade de silenciá-los quando necessário – funciona! E, novamente, como a visão é um sentido fortíssimo e a imaginação não tem limites, você pode ter imagens ou objetos que estimulem a lembrança de um som – por exemplo, para mim, a imagem das ondas do mar me faz pensar no seu som e me acalmam.



O TATO 
Este é o segundo sentido mais percebido geralmente na decoração: As texturas dos tecidos e revestimentos – pense em veludo, couro, lã, algodão, seda, tecidos sintéticos, cada um com sua sensação específica – dos tapetes ásperos até os felpudos, vidro, aço, madeira, etc e as temperaturas dos materiais em contato com nosso corpo (cerâmicas, pedras, pisos de madeira, pisos aquecidos, tecidos frios, etc), assim como o tépido da água da fonte, do quentinho da lareira, da aspereza dos cactos, da delicadeza aveludada de folhas das plantas e flores… Dá para a gente sentir a riqueza de um trabalho de decoração na diversidade de sensações que tatear no ambiente pode dar (mas exageros podem ser desagradáveis, ok?). 



O PALADAR
A maioria das pessoas, se pensam em paladar em uma decoração pensam na cozinha, na área de jantar ou em ambientes comerciais que vendem comida. E é mais fácil e tem muita lógica explorar este sentido nestes ambientes.



Mas, antes de usar elementos que possam, de uma forma mais permanente, incentivar ou desestimular o apetite na decoração da nossa casa é preciso pensar se queremos ou precisamos desse incentivo permanentemente em casa. 



Por isso, acredito que o melhor é ter ou fazer, em casa, elementos que possam ser usados quando necessário: Um jantar, uma festa, para ajudar uma pessoa que precisa de algum controle ou incentivo na área alimentar (objetos, talheres, toalhas  e pratos coloridos e em formatos interessantes para crianças na hora da comida são muito usados, não é mesmo?)



Outra questão que influencia o paladar é que o ambiente onde se faz as refeições deve ser pensado de forma a ser propício para a atenção à alimentação e ao convívio familiar. Principalmente alimentação sadia, nesses dias de falta de tempo e fast foods… Sons agradáveis, cores tranquilas, assentos confortáveis para todos, celulares mudos – para incentivar a conversa e aproximação, controle de barulhos irritantes, iluminação eficiente mas aconchegante, frutas da época disponíveis e visíveis em fruteiras bonitas, etc…Tudo isso pode ajudar muito, não só a comer melhor mas também a uma convivência familiar harmoniosa.



Já outra história é quando queremos, não incentivar que as pessoas comem ou deixem de comer, mas provocar boas sensações ou lembranças ligadas ao paladar – através da inserção de elementos que remetem a esta lembrança. Por exemplo: O “clima” de um jantar de família pode ser positivamente influenciado se o cheiro daquele prato que marcou nossa infância escapar sutilmente da cozinha para toda a casa (ou, talvez, na hora da sobremesa, uma essência de alimento usado pela família).

MAS ATENÇÃO!
Sentir essas intervenções como agradáveis ou desagradáveis tem a ver com a sua história, a sua vida, suas lembranças – e em alguns casos, questões médicas, – ALERGIAS, por exemplo.  

Por isso é tão importante se conhecer (e conhecer aqueles que dividem a sua casa com você) para criar um lar que dê,de todas as formas possíveis E  SEM CRIAR REAÇÕES ADVERSAS, sensações que transformem sua casa em um lar cheio de harmonia.

Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »