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15/10/2019 às 15h19min - Atualizada em 15/10/2019 às 15h19min

Cresce o número de internações por emergências cardiológicas

Assessoria de Imprensa, Naves Coelho
Foto: Divulgação

Um levantamento divulgado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) no ano passado, revelou que os atendimentos de emergências cardiovasculares nos hospitais do Brasil são 82,2% maiores do que aqueles em que uma cirurgia ou procedimento é agendado com antecedência. Ainda segundo os dados da pesquisa, das 1,1 milhão de internações por doenças cardiovasculares no país, 82% ou 929 mil destes casos são de origem emergencial. Estes dados demostram que a prevenção é pouco ou raramente exercitada pela população, que apenas adere a uma mudança de hábitos efetiva após o diagnóstico de alguma alteração cardiovascular.

O cardiologista, membro da SBC e sócio da Inmedic Brasil, Bruno Alencar, explica que para prevenir a ocorrência súbita de um acidente cardiovascular, as pessoas devem fazer anualmente um check-up de sua saúde geral. “Os problemas cardiovasculares podem estar relacionados a características genéticas; maus hábitos de vida como o tabagismo, alcoolismo, dependência química e sedentarismo; ou a doenças como diabetes, hipertensão e obesidade. No entanto, em todos estes casos é extremamente necessário que as pessoas se submetam a exames anuais, pois somente assim, o paciente poderá saber quais são os níveis de colesterol bom ou ruim em seu organismo e ainda descobrirá se faz parte do grupo de risco para a doença”, esclarece.

Além do check-up anual, a adoção de uma rotina mais saudável e a melhora na qualidade de vida podem ser determinantes para manter a saúde do coração com o passar dos anos. “Para se ter uma vida equilibrada é muito importante que as pessoas mantenham uma dieta alimentar nutritiva, regular e balanceada. Ainda é essencial que as mesmas pratiquem diariamente ao menos 40 minutos de alguma atividade física e abandonem vícios nocivos. Caso seja identificada uma doença que demande cuidados diários, também é indispensável, que os pacientes façam o controle clínico e medicamentoso da enfermidade”, ressalta.

Bruno Alencar também alerta para outros fatores que se mostram bastante preocupantes para a saúde cardiovascular, o estresse e ansiedade. “No Brasil, 5,4% da população apresentam ou já apresentaram sintomas de estresse, segundo informações de uma pesquisa feita pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Na América Latina, o nosso país ocupa o topo do ranking de países com o maior número de pessoas ansiosas”, destaca.
 


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