AtaNews Publicidade 728x90
14/10/2019 às 11h15min - Atualizada em 14/10/2019 às 11h15min

Artista plástica mineira é convidada a esculpir imagem de Irmã Dulce, que será a primeira santa brasileira a ser canonizada no vaticano

Assessoria de Imprensa, Naves Coelho
Foto: Divulgação

Neste último domingo, dia 13 de outubro, a freira e religiosa baiana, Irmã Dulce, foi canonizada pelo Papa Francisco em uma cerimônia de grandes proporções na Praça de São Pedro, no Vaticano. No próximo sábado, dia 19, uma imagem elaborada em bronze pela artista plástica mineira, Vânia Braga, será apresentada a população da cidade de Candeias na Bahia, durante a reinauguração de uma praça, que leva o nome da nova santa. 

A programação do evento ainda será composta por uma missa com as presenças do atual bispo da Diocese de Camaçari, Dom Giancarlo Petrini, e de representantes católicos da cidade baiana.

Esculpida por Vânia Braga, a obra traz uma profunda influência da arte humanística, que se mostra bastante presente em seus trabalhos. “É uma grande honra criar uma obra que represente a imagem da primeira santa do Brasil. O objetivo da criação da obra é devolver as pessoas daquela área um trabalho moderno e durável, e ainda celebrar este mês que é marcado pela canonização de Irmã Dulce. A obra irá substituir uma imagem em resina que foi depredada a alguns anos atrás e vai retratar as ações caridosas da santa, que prezava muito por este tipo de inciativa”, explica.

Filha do pintor Alberto Braga, Vânia Braga nasceu em Pedro Leopoldo (MG) e começou a sua carreira fazendo pinturas figurativas de cunho impressionista e abstrato. Mais tarde, a artista se dedicou a área de escultura por influência do trabalho de Sônia Ebiling.

Vânia é responsável pelo planejamento e produção de importantes obras presentes em Minas Gerais. Dentre as mais famosas estão as esculturas “Maternidade”, no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (Confins), a de “Chico Xavier” em bronze e ferro fundido na cidade de Pedro Leopoldo, o monumento intitulado “Imigrante Libanês” em Teófilo Otoni, o trabalho mais recente “Reminiscências da Infância”, e o projeto “Eterna Modernidade”.

A última obra citada está localizada no Mirante Bandeirantes em frente à Casa Museu de Juscelino Kubitschek e retrata uma cena real que aconteceu em 1942, o então prefeito JK junto do arquiteto Oscar Niemeyer, o artista plástico Cândido Portinari e o paisagista Roberto Burle Marx, discutiam os detalhes do projeto do Conjunto Arquitetônico da Pampulha, que foi chancelado em 2016 pela Unesco, como Patrimônio Histórico da Humanidade.

Com uma impressão estética clean e fazendo uso de linhas e formas essenciais de cada animal em poses plásticas e imponentes, Vânia também é conhecida por sua série de felinos esculpidos em bronze e resina cristal.


Link
Tags »
Notícias Relacionadas »
Comentários »