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03/10/2019 às 16h23min - Atualizada em 03/10/2019 às 16h23min

Polícia Civil de Presidente Venceslau deflagra a 'Operação Blackjack'

Estima-se que, com a venda de bilhetes de uma loteria ilegal, a organização tenha gerado uma receita bruta de aproximadamente R$ 2,4 milhões.

Policia Civil do Estado de São Paulo
Foto: Polícia Civil
Na manhã desta quinta-feira (3), a Polícia Civil de Presidente Venceslau (Deinter 8), com apoio de outras unidades territoriais, deflagrou a operação denominada “Blackjack”, para desestruturar um braço de uma facção criminosa que organizava uma loteria ilegal. A atividade gerava recursos financeiros ao grupo de aproximadamente R$ 2,4 milhões. Mandados de prisão e de busca e apreensão foram cumpridos durante a ação. A ação contou com o apoio da Polícia Militar.

O “Setor da Rifa” ou “RF” na estrutura da organização criminosa é uma fundamental fonte de recursos financeiros para manutenção da atividade da facção, aumentando o poder econômico-financeiro do crime organizado.

Estima-se que a cada edição de sorteio da rifa, normalmente realizada bimestralmente, a organização criminosa confeccionava e comercializava, em média, 60 mil números, ao custo individual de R$ 40, gerando uma receita bruta de aproximadamente R$ 2,4 milhões.

Os prêmios ofertados a cada sorteio são imóveis, apartamentos ou residências, veículos e valores em espécie.

Operação

As prisões e buscas estão relacionadas a uma investigação que perdura por mais de três meses e teve como ponto de partida a identificação de um indivíduo, morador de Presidente Venceslau. Ele atuava junto à organização criminosa no controle e distribuição de números de loteria ilegal denominada “Rifa”.

A distribuição era feita a integrantes da facção, responsáveis pela venda de cartelas em municípios do interior paulista e a arrecadação dos respectivos valores era em benefício do crime organizado.

As investigações promovidas pela Polícia Civil indicaram a efetiva atuação da célula criminosa voltada à difusão da loteria ilegal e ao comércio ilícito de drogas na região.

Ao todo a operação cumpriu 11 mandados de prisão preventiva, 1 mandado de prisão temporária e 26 mandados de busca e apreensão expedidos pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Presidente Venceslau.

Dos 11 mandados de prisão, seis eram contra criminosos que já estão presos nas penitenciárias de Caiuá (3), Tupi Paulista (1), Pacaembu II (1) e Mirandópolis (1).

Outros quatro mandados foram cumpridos em desfavor de indivíduos que estavam fora do sistema prisional, em Cândido Mota (1), Penápolis (2) e Pereira Barreto (1). Apenas um mandado de prisão preventiva não havia sido cumprido, em Valparaíso.
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