02/10/2019 às 14h55min - Atualizada em 02/10/2019 às 14h55min
Web documentário produzido pelo Sesc Birigui aborda espírito provocador e transformador do teatro
Artistas da Cia. Azul Celeste, de Rio Preto, foram entrevistados; projeto tem quatro capítulos, disponíveis na página do Facebook da unidade
Talita Rustichelli
Assessoria de Imprensa
Foto: Divulgação Reflexão, questionamento e transformação. Estas três palavras se atraem facilmente quando se pergunta a uma artista de teatro qual a função de sua arte. No web documentário "Atos", o Sesc Birigui levanta questões relacionadas à necessidade de promover e absorver arte nos tempos atuais, além de discussões sobre o fazer teatral.
A partir de entrevistas com artistas da Cia. Azul Celeste, de São José do Rio Preto, que já soma 30 anos de história, e outros profissionais da área, o projeto coloca em destaque temas como: o espírito provocador e transformador das artes cênicas, teatro X entretenimento, fazer teatro no interior, a importância de "consumir" teatro, entre outros.
"Teatro é uma expressão que tem a função e o poder de ser um 'raio x' na nossa contemporaneidade. Por meio do teatro a gente consegue revelar questões urgentes, discutir e refletir sobre a sociedade em que vivemos, e por meio de temas urgentes, colocamos as nossas dúvidas, as nossas angústias, dores e alegrias em comunicação direta com uma plateia", afirma Jorge Vermelho em um dos trechos.
O webdoc foi dividido em quatro capítulos, intitulados: "Cena I – Abrem as Cortinas", "Cena II – Novos Personagens", "Cena III – Tempo e Espaço" e "Cena IV – Caem as cortinas". O conteúdo foi produzido especificamente para a internet e os episódios estão disponíveis na página de Facebook do Sesc Birigui, nos links:
http://bit.ly/atoscena1,
http://bit.ly/atoscena2,
http://bit.ly/atoscena3 e
http://bit.ly/atoscena4 .
Os entrevistados foram o ator e diretor da Cia. Jorge Vermelho; o ator e produtor Henrique Nerys; o ator e diretor artístico Alexandre Manchini; a dramaturga Cíntia Alves; a diretora, cenógrafa e preparadora corporal Vivien Buckup; e Álvaro Siqueira, técnico de Iluminação do Sesc Birigui.
Além das entrevistas, a equipe de comunicação da unidade acompanhou também os bastidores e montagem de palco de alguns dos espetáculos da Cia. Azul Celeste. O grupo esteve no Sesc Birigui para uma série de atividades relacionadas a comemoração de seus 30 anos, entre elas, oficinas e a apresentação dos espetáculos "Mundomudo" (dirigido por Georgette Fadel) e "Miguilim Mutum" (inspirado na obra de Guimarães Rosa, "Campo Geral").
O documentário, segundo o editor de conteúdo digital Willian Lopes, nasceu com o objetivo de lançar um olhar sobre a linguagem de forma ampla, enaltecendo-a, proporcionando espaço de fala aos envolvidos na busca de refletir sobre a produção cultural do gênero fora do cenário da capital e, consequentemente, valorizando o fazer teatral como um todo.
Este é o segundo webdoc produzido pela equipe do Sesc Birigui. Em outubro de 2018, foi ao ar "Abaixo do nível da água", que propõe um mergulho no universo das Drag Queens. O projeto foi exibido também dentro da programação de várias unidades do Sesc SP.
"Temos sempre em mente o desdobramento das nossas atividades para o campo digital, pois enxergamos o potencial destes conteúdos também como algo que o Sesc, como instituição cultural, pode oferecer", afirma Willian.
"Basta olhar para o 'Pandemia Digital', produzido em julho deste ano. Trata-se de uma série de quatro vídeos com bandas de Araçatuba (Código de Conduta, Cigarros Índios, Ovelhas Negras e Living Shields), que, na ocasião, aproveitaram para lançar novas canções. Isso é algo que nos deixa muito feliz e torna o trabalha gratificante", complementa o editor.
Este e mais uma série de conteúdos digitais podem ser conferidos no Facebook do Sesc Birigui:
www.facebook.com/sescbirigui.