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18/09/2019 às 14h36min - Atualizada em 18/09/2019 às 14h36min

Programa de transição das categorias de base levou judocas Sub-23 para treinamento com a seleção principal na preparação para o Mundial de Tóquio

Quatro judocas das categorias de base do Brasil participaram da aclimatação da seleção em Hamamatsu, antes do Mundial Sênior

CBJ
Foto: Divulgação
A oportunidade de poder estar próximo do seu ídolo no esporte que pratica não tem preço. Poder dividir treinamentos, experiências e conselhos daqueles que te inspiram é parte importante na caminhada de um bom atleta, sobretudo para aqueles que estão ainda nas categorias de base.

Pensando nisso, a CBJ tem um programa de transição da base para a equipe principal que promove, entre outras atividades, a integração dos atletas em treinamentos de campo preparatórios para grandes competições.

Na aclimatação da seleção principal em Hamamatsu, no Japão, na véspera do Mundial de Tóquio, por exemplo, os judocas Caio Kiwada, Gustavo Gomes, Kayo Santos, Edu Lowgan Ramos, Jonathan Freitas e Matheus Pereira, todos sub-23, foram convocados para apoiar os treinos dos principais nomes do judô brasileiro, como Mayra Aguiar, Rafael Silva e Felipe Kitadai, que já esteve nessa função antes de se tornar medalhista olímpico em 2012. 

"Tive a experiência de ser apoio em Pequim 2008. Fui para ajudar o Denílson Lourenço e acabei ficando para outros também, como João Derly, Leandro Guilheiro e Tiago Camilo. Para mim, era um sonho. Eu adorava estar próximo dos atletas olímpicos, fazíamos treinos físicos juntos e todo esse período com eles me ajudou bastante, absorvi o máximo possível de experiência desses caras e uso sempre no meu dia a dia", disse Felipe Kitadai que, quatro anos após ser apoio, conquistou a medalha de bronze na Olimpíada de Londres 2012.

"Levei bastante coisa para a minha primeira Olimpíada, porque quando você vive com um campeão, quando tem essa pessoa como exemplo e vê alguém que já realizou é um caminho mais fácil do que você descobrir isso sozinho. Um apoio tem essa experiência de ver uma pessoa que alcançou o topo e como ela fez. É muito mais fácil ser o segundo medalhista olímpico de um país do que ser um primeiro, e estar perto dos meus ídolos foi um ganho que não dá para pagar", afirmou Kitadai.

É um ciclo que sempre se renova na modalidade e cada vez mais tendo influência daqueles que integram grupos vencedores. Os apoios de hoje são os possíveis ídolos de amanhã. Para isso, colocar em prática todo ensinamento absorvido é fundamental.

"A gente sempre está próximo, dando conselhos técnicos e também tento mostrar para eles a nossa motivação, o quanto a gente se doa nos treinos. É dar o máximo o tempo inteiro, sem se poupar. Acredito que esse é o espírito dos campeões que me passaram e eu tento passar para eles, que tenham vontade sempre e sejam guerreiros", concluiu Felipe Kitadai.

O projeto que levou esses seis judocas ao Japão e ofereceu a eles a oportunidade de intercâmbio com a equipe principal foi financiado com recursos provenientes de convênio entre a CBJ e o Siconv, do Ministério da Cidadania.

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