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10/09/2019 às 10h08min - Atualizada em 10/09/2019 às 10h08min

Fototerapia para o tratamento da pele: Entenda seus benefícios

Dra. Ana Rosa Magaldi
Assessoria de Imprensa, Naves Coelho
Foto: Divulgação
A partir dos anos 60, a fototerapia passou a ser empregada no tratamento de alguns problemas de pele. No entanto, somente de 15 anos para cá, foi possível dar os primeiros passos para que a tecnologia ampliasse a sua área de atuação, sendo aplicada no controle ou cura de diversos distúrbios e doenças dermatológicas.
 
Até os dias atuais, a fototerapia vem passando por diversas mudanças que tornaram este tipo de tratamento menos doloroso e de recuperação mais rápida e cômoda, assim melhorando também a experiência do paciente com essa terapêutica. Com a ajuda de câmaras de luz, led ou laser, essa terapia é indicada para todas as variações de dermatoses inflamatórias e com um período crônico de evolução, ou mesmo para quem busca cuidar esteticamente de sua pele.
 
De acordo com a dermatologista e membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), Ana Rosa Magaldi, uma das inovações de maior relevância na área da fototerapia foi a chegada dos lasers fracionados ablativos e não ablativos, como o de CO2 fracionado e Erbium fracionado. “Estes novos aparelhos tornaram o procedimento com o uso da técnica mais seguro e com menor desconforto. Ainda trouxeram grandes avanços na amenização de sinais causados pelo passar dos anos na pele; na suavização de cicatrizes e estrias; e no cuidado com doenças como o câncer de pele, onicomicoses e dentre outras.”, destaca.
 
A dermatologista aponta que dentre as principais variações de tratamentos fototerápicos está a luz pulsada, que geralmente é recomendada para a remoção de manchas provocadas pelo sol na pele, correção de dilatações vasculares, impulso na produção de colágeno, eliminação de pelos, e combate a rosácea, telangiectasia, acne e olheiras. “É preciso lembrar que tanto o laser quanto a luz pulsada não podem ser utilizados na pele bronzeada. Algo que também é relevante explicar é que os efeitos destas técnicas ficam mais aparentes com o progresso das sessões”, esclarece.
 
Outra prática de grande sucesso na área é a fototerapia volumétrica. Fazendo o uso da luz infravermelha, a terapia contribui para o processo de rejuvenescimento dérmico e a diminuição da flacidez da pele. “O uso deste tipo de luz ocasiona o aquecimento dos tecidos mais internos, dando origem ao ‘colágeno profundo’, que é responsável pela flexibilidade e resistência de nosso tecido orgânico. Os resultados desse tratamento podem ser notados de maneira imediata. Hoje, ainda contamos com o uso do ultrassom microfocado, que também pode ser uma ótima opção para a prevenção e atenuação da falta de rigidez da pele”, explica.
 
Alguns outros destaques da fototerapia são os lasers Diodo (remoção de pelos), Nd:Yag - Neodimio YAG (tratamento vascular de vasinhos e varizes); e o Q-Switched (remoção de tatuagens). Segundo Ana Rosa, recentemente também surgiu no mercado, o laser de picossegundos. “Ele é tão rápido, que o seu raio de luz entra e sai da pele sem prejudicar a integridade da superfície do tecido. Essa velocidade de aplicação reduz as possibilidades de hipersensibilização, descamação ou surgimento de manchas e cicatrizes na pele”, recomenda.
 
Por fim, a dermatologista adverte que antes de aderir a qualquer uma das técnicas de fototerapia, é preciso procurar pela avaliação de um dermatologista qualificado, pois somente ele poderá indicar o método mais adequado para cada caso e ainda escolher os parâmetros de aplicação. “A terapia com o uso da luz deve ser conduzida com base em critérios que garantam os resultados almejados e que amenizem ao máximo os efeitos colaterais”, conclui.
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