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08/08/2019 às 15h44min - Atualizada em 08/08/2019 às 15h44min

Novidade em BH, robôs-cirurgiões causam menos dor e diminuem tempo do pós-operatório

As cirurgias bariátricas, de próstata e hérnia estão entre as mais procuradas nos consultórios médicos

Dr. Henrique Eloy, especialista em cirurgia e endoscopia bariátrica e gastroenterologia.
Assessoria de Imprensa, Naves Coelho
Foto: Imagem Ilustrativa
Desde que estreou no Brasil, em 2008, os robôs-cirurgiões já realizaram mais de cinco mil cirurgias médicas no país. Mas, engana-se quem acha que estes equipamentos trabalham sozinhos. A tecnologia, que utiliza inteligência artificial para operar, demanda formação específica e ainda constitui um desafio para grande parte dos médicos brasileiros. A novidade já está disponível em Belo Horizonte. O especialista em cirurgia e endoscopia bariátrica e gastroenterologia, Dr. Henrique Eloy, é um dos poucos cirurgiões que realiza operações através da robótica em Belo Horizonte.
 
"As cirurgias realizadas com estes equipamentos são tendência para o futuro. Alguns especialistas afirmam que, talvez, em duas décadas, todos os procedimentos cirúrgicos sejam realizados pelos robôs-cirurgiões", conta o médico.
 
As cirurgias bariátricas, de próstata, hérnia e tratamento de câncer estão entre as mais procuradas nos consultórios médicos. A tecnologia, aliada à habilidade do cirurgião, proporciona ao paciente uma recuperação mais rápida, maior precisão no procedimento e cirurgia menos invasiva, graças aos cortes menores e sangramento reduzido.
 
"As pinças dos braços do robô são mais finas e articuladas, além disso, elas têm uma amplitude muito maior do que as mãos do cirurgião. É possível realizar uma dissecção dos tecidos de maneira muito mais precisa", afirma.
 
O número de obesos continua crescendo no Brasil. É o que aponta a última pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vigitel 2018), divulgada no dia 24 de julho pelo Ministério da Saúde. De acordo com o estudo, a taxa de obesidade no país passou de 11,8% para 19,8%, entre 2006 e 2018, um aumento de 67,8%.


Dr. Henrique Eloy Bueno - Foto: Geraldo Goulart Neto
 
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